quarta-feira, 27 de março de 2013

Desabafo #4

Por vezes no meio de muita gente sinto-me sozinha, tenho vontade de me isolar do mundo, simplesmente porque sim. Existem momentos em que olho para a janela e apetece-me gritar ao mundo, não sei se o facto de me ter transportado para um lugar tão longinquo me fez sentir perdida de tal forma que só me apetece chorar. Sei, que de certa forma, nutro sentimentos confusos que me fazem partilhar emoções estranhas. E quando a minha cabeça manda chorar, o meu coração manda sorrir. Ao invés do que faço transparecer por palavras, os meus actos tendem a ser fortes e não revoltarem-se contra mim.
Sinto-me perdida.
Sei que estou a mais do que tempo de me fortalecer e mostrar a grande guerreira que sou, mas a minha cabeça insiste em transparecer aquilo que não sou. Mas quem sou eu? Uma menina confusa, com pensamentos confusos que se encontra numa confusão imensa.
Tudo passa, não é o que dizem sempre?
E isto irá passar.


always memories



Beijinhos,
Carla Salgado

terça-feira, 26 de março de 2013

Como seria se eu ganhasse o euromilhões?

Confesso que ultimamente não tenho sido muito boa blogger pois não tenho tido muito tempo para postar algo interessante, perdoem-me.
Este assunto surgiu assim do nada, numa daquelas conversas parvas sobre o que faríamos se ganhassemos o euromilhões, a verdade é que TODA a gente fala disso, pois toda a gente deseja o mesmo. Admito que não perco muito tempo a pensar nisso, mas quando realmente surge o assunto fico a imaginar se isso acontecesse mesmo não vos acontece?
Bem, respondendo à verdadeira questão, se eu ganhasse o euromilhões, acho que desmaiava no momento, com a emoção, já viram o que é passar de "pobre" para milionário, é dificil de imaginar. Mas bom, primeiramente concluia os meus estudos, ou seja, ingressava na universidade porque realmente é um sonho, de seguida construia uma casa para mim onde moraria o meu namorado (óbvio), a minha mãe e o meu irmão, para estar junto da minha princesa. Depois faria as coisas normais como tirar carta e comprar carro. Pagava o curso completo de treinador ao meu irmão (penso que faltam dois ou três níveis) pois seria um orgulho ver o meu irmão a crescer nesse ramo, ajudaria o meu pai, para que se pudesse despedir e ter uma vida mais calma, e tentava fazer todos os que estão perto de mim mais felizes.
Para terminar, investia num negócio que soubesse que funcionava a 100%, de forma a empregar algumas pessoas pois sei que não está nada fácil, infelizmente já passei por essa situação. Tudo isto, aconteceria em Portugal, claro.


Tudo isto não passa de um "sonho", e coloquei entre aspas porque não é propriamente um sonho, mas sim uma necessidade de muita gente. Mas como diz a minha mãe: " Se não jogas, não ganhas!".
A todos os que já ganharam e souberam como geri-lo, muitos parabéns e sejam felizes, aos que não ganharam continuem a tentar, um dia a sorte muda.

E vocês? O que fariam se ganhassem o euromilhões?


Sejam felizes
Beijinhos,
Carla Salgado

sexta-feira, 22 de março de 2013

Desabafo #3

Foram marcadas pela presença uma da outra, os momentos de cumplicidade eram de tal forma intensos que jamais se imaginariam uma sem a outra... Temiam em desabafar perante outras pessoas pois a vida parecia existir simplesmente no meio daquela amizade. Tudo era perfeito, estavam sempre juntas, presentiavam cada  dia importante, as datas eram significativas, aniversários, natais, as férias de verão tornavam-se mais quentes a cada gargalhada e cada flash da máquina fotográfia. As aulas eram marcadas pelos mesmos motivos, pelas gargalhadas que partilhavam e os lanches repentinos e escondidos. Andavam sempre juntas, para qualquer lugar, eram eternas apaixonadas e até isso conseguiam partilhar, pois sentiam praticamente as mesmas coisas, e no fundo conseguiam saber o que cada uma estava a pensar apenas com o olhar.
Era mágico e ao mesmo tempo tempo invejado, porque como qualquer outra amizade perfeita era visto aos olhares de outras pessoas como ameaças, mas no fundo tinham pena dessas pessoas, e sabem porquê? Porque queriam sentir e possuir tal sentimento.


Mas como tudo o que é perfeito tem um fim, nada nesta vida é duradouro, e a distância e as palavras mal interpretadas tomam conta de tudo aquilo que nasce para dar certo. Várias vezes ouvi dizer que o que é verdadeiro volta, mas à muito deixei de acreditar nisso, mesmo os sentimentos mais verdadeiros tem os seus altos e baixos, mesmo o que é verdadeiro por vezes precisa de passar por provas de fogo que no fundo nos destroem por dentro.

Hoje, quero acreditar que tudo foi verdadeiro, no fundo ainda me custa acreditar em certas palavras, em certas pessoas, de tal modo fui magoada. Não me importo de pensarem que fui eu que destrui e que sou a pessoa mais falsa, mais egoista à face da terra, não tenho de provar nada a ninguém, cada um caracteriza as pessoas como bem entende, quem nos conhece verdadeiramente sabe aquilo que somos e o imenso valor que podemos ter.

Espero que tudo fique bem.

Beijinhos, 
Carla Salgado

quinta-feira, 21 de março de 2013

Último capítulo!

Finalmente consegui acabar de ler o livro "Queimada Viva". Desta vez foi um pouco mais penoso do que em 2007, quando o li a primeira vez. Realmente tinha razão quando disse que a minha critica seria mais construtiva do que fora anteriormente, apesar de conseguir ter a maior parte da história na cabeça e não a conseguir escrever.
Espero também não vos dar uma seca com estes post's a falar dos livros que leio, ler e falar sobre estas histórias é algo que me deixa de certa forma feliz.

(...)
Souad tinha dezassete anos, era uma menina como tantas outras mulheres habitantes na Cisjordânia, que vivia na escravidão implicada pelos homens, as leis eram ditadas por eles, ao que as mulheres não podiam/podem sequer olhar para um homem, muito menos apaixonar-se, e em casos mais graves fazer amor antes do casamento. Aliás era uma tradição das famílias em que as mulheres na manhã do dia seguinte ao casamento, colocassem na "varanda" o lençol branco com o sangue da noiva para que toda a aldeia soubesse que esta era virgem. O que não foi o caso da pequena Souad, que com toda a adolescência sofrida a trabalhar no campo, apaixonou-se por Faiez, um homem que vivia do outro lado da rua. Homem esse que se "aproveitou" dela, que acabou por engravidar.
Para a família de Souad era uma tragédia, uma desonra para com a família.
Nessas aldeias, quando uma mulher desonra desta forma a família só existe um caminho: a morte. Foi aí que surgiu o episódio "O Fogo".
Souad deu entrada num hospital local da Cisjordânia com o corpo queimado, à exceção das pernas que não foram consumidas pelas chamas (que acabou por ajudar na reconstrução das outras partes do corpo com as peles perdidas entre as chamas). Chegou ao hospital queimada, imunda com o cheiro e grávida de sete meses. Todos os médicos e enfermeiras que passavam pelo quarto de Souad não lhe davam a mínima atenção tal era o cheiro a carne queimada.
Certo dia, uma senhora de seu nome Jacqueline, que fazia parte de uma fundação "Surgir", virada para as mulheres subjugadas, em qualquer parte do mundo, a tradições criminosas, mártires no corpo e na alma, deu entrada no hospital para prestar ajuda a Souad. Para Jacqueline conseguir retirar Souad do centro hospitalar onde esta se encontrava precisava da assinatura dos pais da menor, o que seria uma tarefa árdua, pois os pais queriam a jovem morta.
Jacqueline conseguiu tratar de tudo e levou Souad e o seu filho bebé de nome Marouan para a Europa, onde esta foi tratada devidamente, com os cuidados necessários. O seu filho foi adotado com cinco anos de idade por uma família de acolhimento.
Souad, em 2002 e já com quarenta e cinco anos encontra-se casada, com duas filhas, Leticia e Nadia e completamente feliz. Conseguiu construir uma casa, onde vive com a sua familia e o seu filho, Marouan, nascido por um milagre, onde habitam atualmente algures na Europa.
Esta é  uma historia bastante emotiva, na minha opinião uma milagre , não foi por acaso que Jacqueline apareceu, e não é por acaso que uma jovem de dezassete anos sobrevive a uma tragédia como esta, ao ser queimada viva. Com coragem, com força de vontade, esta mulher é hoje uma mulher feliz e realizada, marcada, cada cicatriz que possui no corpo representa parte da sua história.




Espero que gostem e assim fecho mais um capítulo de um livro, ao qual aconselho vivamente a ler.

Beijinhos,
Carla Salgado

terça-feira, 19 de março de 2013

Desabafo #2

(...)
E no entanto, deu-me vontade de escrever. Acontece-me várias vezes, mas nem sempre as palavras me saem. Mas hoje vou deitar para fora, palavras soltas, frases sem sentido, é o que dá ter os pensamentos todos trocados, confusos... Será que tenho motivo para tal?
Desde que cá cheguei pergunto-me se estou feliz, e sei que ja falei várias vezes sobre isso aqui no blog, mas a verdade é que ainda não parei para pensar e fazer uma retrospectiva da minha estadia cá, apesar de estar a durar à quase três semanas...
Deixei muita coisa para trás, deixei os meus amigos, que são das pessoas mais importantes da minha vida, as pessoas que já me fizeram soltar imensos sorrisos, que me deram as melhores alegrias. Não irei esquecer, as minhas festas de aniversário, os lanches em minha casa, os jantares, os almoços, idas ao cinema, passeios, visitas surpresa, vou sentir falta disso tudo... Vou sentir a vossa falta.
Deixei a minha família, a minha mãe, que tanto amo e que tanta falta me faz, apesar de já viver longe dela, mais longe estou, a minha avó, que apesar de não falar muito nela é a segunda mãe, quando quero miminho, vou à avó, a minha menina, a pessoa que eu mais amo na minha vida, pela qual dou a minha vida, farei sempre tudo, tudo, tudo o que estiver ao meu alcance para a ver sorrir, porque não há nada melhor que conforte o meu coração do que olhar para ela, ver os lindos olhos e o enorme sorriso que aquece qualquer lugar, sinto falta de a ouvir chamar "mainha", faz-me tanta falta, a minha cunhada, que apesar de andarmos sempre às turras esteve sempre comigo, desabafavamos uma com a outra, tem os seus defeitos como eu tenho os meus, mas esteve comigo. E o meu irmão, que apesar de tudo, foi e será sempre o meu porto seguro, ele sabe, metade de mim ficou lá, com eles, porque a verdade é que não consegui pelo menos dar um beijinho de despedida, e falta-me isso, falta-me o carinho dele, falta-me as palavras de apoio, podemos andar sempre as turras e não usarmos os termos certos nas conversas, mas estava ali, comigo, ouvia-me, bem ou mal estava presente, e por vezes custa-me não poder falar e contar qualquer coisa que se passou. A vida é mesmo assim, é verdade, mas não devia ser...
Um dia tudo se irá compôr, eu acredito, eu acredito que a minha vida será muito melhor a partir de agora, apesar de longe, todos os que gostam de mim sabem que o meu coração está com eles, e todos os problemas ficaram numa fronteira já apagada.


É tempo de andar para a frente, e tudo correrá melhor.
E ao meu namorado que me atura todos os dias, e que apesar dos milhões de defeitos dele, e da sua forma bruta de me amar, só tenho uma coisa a dizer: "LOBEYOU. Obrigada por não me deixares, e por aturares as minhas pancas e os meus momentos criticos, prometo nunca mais te marcar o pescoço com as unhas" :D

Obrigada a toda a gente que está comigo neste caminho, obrigada ao meu pai por me apoiar e mostrar que ainda sou a menina dele, obrigada às mulheres da casa por me ouvirem todos os dias, e obrigada a toda a gente que perde tempo a ler as minhas coisa, love you all 

Beijinhos,
Carla Salgado

19 de Março, dia do Pai ♥

Irei sempre questionar-me o porquê da existência do dia do Pai, da Mãe, dos Avós, e afins, se devemos demonstrar todos os dias o quão importantes essas pessoas são para nós!
No entanto, e não querendo ser diferente, quero falar sobre este dia! À 21 anos que marco este dia com pequenas mensagens, cartas ou postais, e aquelas prendas que faziamos na primária mas que infelizmente nunca foram entregues no dia certo. 
Não me lembro da última vez que passei o dia do pai perto de ti, sinceramente acho que nunca o passei porque sempre estiveste longe. Enquanto criança, sempre tivemos uma ligação muito forte e próxima, eu sei, eu lembro-me da maior parte dos momentos que passei contigo, sempre fui chamada menina do papá (e ainda hoje sou), sempre fui a tua menina do mimo apesar de te ter desiludido algumas vezes, mas sei que sempre fui importante para ti. Por circunstâncias da vida afastamo-nos, deixamos de ser tão próximos como eramos, e se calhar o carinho que tinhas por mim perdeu-se, no fundo é isso que sinto! Passaram-se cinco ou seis anos desde que muitas coisas aconteceram que me deixaram longe de ti, de certa forma longe do coração também. Sempre precisei de ti, de todas as formas, chorei vezes sem conta quando te vinhas embora, pensei sempre que nunca irias gostar de mim como gostavas, e principalmente sofri por saber que foste pintado como um monstro que eu nunca conhecera! Sempre disse que contra ti e a minha mãe eu não ficava, prometi, e vou cumprir, os teus defeitos completam as qualidades que tens, defeitos todos os têm, mas é preciso ser uma grande pessoa para deixar de lado e sofrer em silêncio com tudo o que ouve e vê, acredita em mim, tu és um grande homem, sempre lutaste por ti, e pelos teus, apesar dos diversos erros que cometeste, quem não comete? 
Hoje, posso ter o privilégio de passar este dia perto de ti, apesar de eu não demonstrar, e tu também não, sei que é importante para os dois!


"Qualquer um faz um filho mas é preciso um Homem para se ser Pai."


Beijinhos,
Carla Salgado

domingo, 17 de março de 2013

Queimada Viva, parte II

Capítulo "O Fogo"

(...)
"De súbito, ouço bater a porta. Ele aparece e avança.
Revejo essas imagens vinte e cinco anos depois como se o tempo se tivesse imobilizado. São as últimas imagens da minha existência anterior, lá longe, na minha aldeia da Cisjordânia. Desfilam ao retardador, como nos filmes que passam na televisão. Surgem incessantemente diante dos meus olhos. Queria apagá-las mal surge a primeira, mas já não consigo. parar o filme. Quando a porta bate, é demasiado tarde para o interromper, tenho necessidade de rever essas imagens porque continuo sempre a tentar compreender o que não compreendi: como é que ele fez? Eu teria sido capaz de lhe escapar se tivesse compreendido?
Avança na minha direcção. É o meu cunhado Hussein com roupa de trabalho, umas calças velhas e uma t-shirt. Pára em frente de mim e diz:
- Olá, como vai isso? - com um sorriso. Tem na boca uma erva, que vai mascando sem deixar de sair.  - Vou-me ocupar de ti.
Aquele sorriso... diz que vai ocupar-se de mim, e eu não estava à espera daquilo. Também esboço um sorriso, de agradecimento, não me atrevendo a balbuciar uma palavra.
- Estás com uma grande barriga, hein?
Baixo a cabeça, sito vergonha de olhar para ele. Baixo ainda mais a cabeça e toco os joelhos com a testa.
- Tens aí uma mancha. Puseste hena de prepósito?
- Não, pus hena nos cabelos, não foi de propósito.
- Fizeste de prepósito para a esconderes.
Olho para a roupa que me preparava para enxaguar, entre as minhas mãos trémulas.
É a última imagem fixa e lúcida. Aquela roupa e as minhas mãos a tremer. As últimas palavras que o ouvi dizer foram: « Fizeste de prepósito para esconderes.»
Ele não disse mais nada, eu mantive a cabeça baixa com vergonha, levemente aliviada por não me fazer mais perguntas.
De repente senti uma coisa fria escorrer-me pela cabeça. E de súbito o fogo envolveu-me. Percebi o fogo, e o filme acelera-se, as imagens passam muito depressa. Começo a correr descalça pelo quintal, bato com as mãos nos cabelos, grito e sinto a roupa a flutuar atrás de mim. A minha roupa também estava a arder?
Sinto o cheiro a petróleo e corro, mas a arte de baixo do vestido impede-me de dar grandes passadas. O terror guia-me, institivamente, para longe do pátio. Corro para o quintal porque não há outra saída. Mas não me lembro de quase nada depois. Sei que estou a arder e corro e grito de dor. Como é que consegui fugir? Ele correu atrás de mim? Estava à espera que caísse para me ver a arder?
Devo ter forçosamente trepado para cima do muro baixo do quintal para me encontrar, depois, ou no quintal dos vizinhos ou na rua. Havia mulheres, duas creio, por isso era com certeza na rua, e elas batiam-me com qualquer coisa, suponho que com os lenços.
Arrastaram-me até à fonte da aldeia e a água derramou-se num jacto sobre mim enquanto eu berrava de pavor. Ouço essas mulheres a gritar, mas não vejo mais nada. Tenho a cabeça descaída sobre o peito, sinto escorrer a água fria, que nunca mais pára e grito de dor porque a água fria queima-me. Estou enroscada, sinto o cheiro a carne queimada, a fumo. Devo ter desmaiado. Já quase não consigo ver. Há ainda algumas imagens vagas, sons, como se estivesse na camioneta do meu pai. Mas não é o meu pai. Ouço vozes de mulheres que choram. «A desgraçada», «a desgraçada»... Consolam-me. Estou deitada num carro. Sinto os solavancos da estrada. Lembro-me de gemer.
E, depois, mais anda. Mas, mais tarde, outra vez o ruído do carro e as vozes das mulheres. Cotinuo a arder como se o fogo ainda me envolvesse. Não consigo levantar a cabeça, não consigo mexer o corpo nem os braços, sinto-me a arder, sempre a arder... sinto o cheiro nauseabundo da gasolina, não compreendo aquele ruido do motor, as lamentações das mulheres, não sei para onde me levam. Quando entreabro os olhos, só consigo vislumbrar um bocadinho do meu vestido ou da minha pele. É negro e cheira mal. Continuo a arder, e no entanto, o fogo já não me envolve. Mas, apesar disso, continuo a arder. Na minha mente, continuo a correr envolta em chamas.
Vou morrer. Não impprta. Talvez já esteja morta. Finalmente acabou-se."

O capítulo central de toda esta história, e na minha opinião o relato mais marcante que já li... Ainda não acabei de ler o livro, mas cada vez ganho mais ódio a estas pessoas que matam só para "ficar bem"!



sábado, 16 de março de 2013

Happy or not happy?

Não consigo exprimir os meus sentimentos, parecem que ficaram estagandos no tempo, parecem ter ficado completamente àquem daquilo que eu quero realmente sentir... Ontem, e como referie neste post, estava bastante deprimida, e não sei mesmo o porquê, podem ser saudades, pode ter sido a mudança repentina, não sei mesmo. Por vezes quero tentar exprimir aquilo que sinto na realidade mas não consigo, é um misto de sentimentos que me deixa completamente confusa, não quero ferir ninguém com as minhas mudanças de humor, mas o que é certo é que acaba sempre por atingir alguém! 
Poderia então falar da minha felicidade, mas isso é tão vago, eu posso dizer que estou feliz e não estar, tal como posso dizer que não estou e mentir. Estou mesmo confusa nesse campo, acho que a minha aventura, que à pouco começou só agora se interiorizou dentro de mim para me fazer perceber as coisas... Nos primeiros dias não sentia nenhuma diferença do quão longe estava das pessoas que estavam comigo, mas agora, agora é diferente! 
Durante estas duas semanas, acho que me fui apercebendo ainda mais daquilo que é realmente importante para mim, ao longo do tempo, sempre fui dando valor em demasia às pessoas, assim como às pessoas erradas, sempre estive do lado de toda a gente, sempre dei o melhor de mim, e agora que estou longe, deixei de querer ser retribuida nos sentimentos, tenho medo de começar a ficar fria com os outros. Não é fácil estar longe, não é fácil deixar tudo para trás, sobretudo, não é fácil viver!
Quero confessar-vos que o meu coração ontem aqueceu mais um bocadinho quando percebi que não perdemos grandes pessoas por pequenos pormenores, andava triste e magoada porque achei que não valia mais a pena lamentar-me com palavras para que me tentassem perceber, sou uma pessoa tão confusa e sei que por vezes deixo os outros confusos porque não ouvem aquilo que eu quero realmente dizer! Quero que as coisas se resolvam, mas desta vez não quero ser eu a personagem principal desta história, penso que a minha hora de "lutar" pelos outros terminou a partir do momento que entrei naquele autocarro rumo a França. 
No entanto, quero ficar happy, quero que esta nova fase da minha vida mude por completo a minha vida em si, quero mudar, assim como quero que tudo à minha volta mude, não quero dizer que deixei uma vida "má", mas queria começar uma melhor ainda, e acredito que isso virá a acontecer, tudo a seu tempo, claro! 
Vai embora depressão, estou cansada de ti!



E vocês estão felizes?

Beijinhos,
Carla

sexta-feira, 15 de março de 2013

Estado: depressiva

Alguma vez se sentiram tristes, cansados e sem vontade de fazer nada sem motivo aparente? Pois bem, é assim que eu me sinto hoje, não estou com vontade para fazer nada, não me apetece falar com ninguém, nem ficar sentada num sofá a olhar para a tv! Não sei o que se passa comigo, acordei assim, mas ao fim da tarde piorou. Às vezes dá-me vontade de sair de casa e vaguear por aí, estar fechada está a sufocar-me! Esta mudança radical terá os seus altos e baixos e penso que estou a entrar numa fase baixa, apesar de estar tudo a correr bem, a minha cabeça hoje está longe e o meu coração parece ter parado!
Tenho aquela sensação de morte súbita em que não sinto nada, não ouço nada, não vejo nada!


Há quem diga que preciso de miminhos hoje, se calhar sim...

E vocês já se sentiram assim?

Beijinhos, 
Carla

Queimada Viva !

Estava a pensar fazer um post sobre este livro no fim de o ler, mas não resisti a escrever antes. Como já tinha dito na minha página de facebook (AQUI), li pela primeira vez este livro tinha eu 16 anos, e sinceramente nessa altura acho que simplesmente fiquei chocada com a história mas não dei a minima importância aos pormenores. Mas desta vez tem sido diferente. Em cada página reparo o quão trágico é viver naqueles países Árabes, como é o caso da Cisjordânia. É simplesmente horrivel. Ontem antes de me deitar, e como todas as noites li mais um capítulo do livro e quando reparei que iria entrar no capítulo princial da história parei, e decidi ler só hoje, e pensei várias vezes, será que estou preparada para ler? Podem pensar que sou parva por dizer isto, mas a verdade é que agora, o livro está realmente a deixar-me boquiaberta!
Como é possivel ainda existirem mulheres que são espancadas até à morte só pelo simples facto de olharem nos olhos de um homem? Como é possivel um pai mandar matar uma filha só porque esta chegou meia hora mais tarde a casa? Como é possivel as mulheres viverem "debaixo" das saias de um homem? Eu não era capaz de viver nestas condições, nada justifica a violência doméstica muito menos o assassinato por estas circunstâncias!
Recomendo vivamente toda a gente ler este livro!


quinta-feira, 14 de março de 2013

*

Num só passo eles descobriram o verdadeiro amor, num repleto calor de inverno descobriram-se, cada pedaço, cada pequeno detalhe, num olhar, num toque, num cheiro, em uníssono despertaram o interesse que à muito estava apagado. E foi então que se deitaram, ali, perante a luz da lua, desfrutaram daquilo que é o melhor da vida, o amor, amaram-se, perante a lua, perante o pequeno vento que se fazia sentir, perante aquele calor de inverno ao qual se tornou ofegante a cada segundo que passava. Não existia mais ninguém, não havia mundo nenhum lá fora, eram só eles, os dois. 
E todos os dias será assim, porque não há nada mais importante do que o amor que nutrem um pelo outro, o mundo, deixou de existir, apenas permanece o sentimento. A realidade por muito dura que seja, só magoa quando enfrentada de forma fria, porque enquanto o coração permanecer quente, nada magoará. 
O amor enche-nos o peito, e eles sentiam-se completamente abastados com tal sentimento.
Eles serão sempre um uníssono, independentemente das rajadas de vento que se farão sentir lá fora.



Do amor,
Carla

quarta-feira, 13 de março de 2013

Sou feliz com as minhas amizades?

Sinceramente poderia escrever inúmeras coisas sobre isto, poderia responder à pergunta com um sim, sou bastante feliz, mas vou dizer não sei. Sempre fui muito criticada por algumas amizades que possui, já fui chamada de falsa e hipócrita por tentar ajudar algumas pessoas que considerava verdadeiras amigas, já disse ter as melhores amigas do mundo e no fim nem uma mensagem de despedida tive. Penso que são coisas que acabam por acontecer à maior parte das pessoas, um dia todos temos um amigo ao qual achamos que nunca o iremos perder, ou que nunca nos iremos desiludir com ele, e no fim, é o que todos sabemos... Para ser sincera, na matéria de amizade sempre fui "inocente", porque acredito sempre em toda a gente, e dou o melhor de mim, faço tudo, e poucas são as vezes que sou retribuida!
Mas na verdade, o que é a amizade? O que é ter um verdadeiro amigo? Eu digo, na minha opinião, uma verdadeira amizade é acima de tudo compreensão e companheirismo, é estar presente nos momentos bons, mas principalmente nos momentos maus, é fazer esforços para que tudo esteja bem, é apoiar mutuamente, é alegrar nos momentos de tristeza, é superar os maus momentos com pequenas palavras e grandes gestos, ser amigo é ser, no fundo, um irmão, não de sangue, mas de coração. 
Posso contar-vos a história de uma menina, que desde alguns anos para cá achava que tinha a melhor amiga do mundo, que estava sempre presente, que se compreendiam e davam super bem, estavam sempre juntas, riam, choravam, partilhavam as melhores memórias, não havia nada que não contassem uma à outra, mas a vida dá muitas voltas, e quando achamos que uma verdadeira amizade supera tudo, enganamo-nos, porque à minima crise, ao minimo quilómetro de distância a amizade desmonora-se e torna-se em algo que nem ela sabe que nome lhe dar, a amiga só a procura quando diz "ter tempo", e tenta apagar o afastamento com palavras de conforto, ao qual a menina começa a perceber que aquilo não passa de uma fachada. A vida dá muitas voltas, e hoje nem uma mensagem trocam, e porquê? Porque se calhar a amizade não era assim tão verdadeira. Eu sei que a história parece um pouco confusa, mas sei que muita gente vai entender! Sei que por vezes falo como se tivesse 14, 15 anos, por dar tanta importância a uma mensagem, ou a uma amizade, mas eu sou assim, eu espero sempre demais dos outros, isso mesmo, demais, é exatamente a mais do que aquilo que eles podem e querem dar. Assim como eu, que dou demais de mim, mas não devia, definitivamente.
Mas no fundo não me posso queixar da veracidade das minhas amizades, tenho amigas que levarei sempre no coração, tenho a Sofia, que não digo que é a melhor amiga do mundo, porque desisti dessa palavra, mas é a melhor irmã, não há palavras para descrever o que sentimos uma pela outra, existe compreensão, companheirismo, carinho, amor, afecto, é sem duvida das pessoas mais especiais da minha vida, e isso prova em tudo aquilo que fazemos juntas, eu sei, ela sabe! Tenho as meninas da ACIF, a Anabela, a Claudia, a Daniela e a Renata, que sabem bem o que siginificam para mim, que apesar de ter convivido pouco com elas (por circunstancias da vida), são das pessoas mais presentes da minha vida, foram a maior surpresa, e sei que ali, tenho amigas para a vida, obrigada! Tenho a Bárbara, que é a minha pequena bailarina, se descrevesse a nossa amizade teria de fazer mais um post, porque ela é uma menina especial, já nos conhecemos à tanto tempo, e sei que quando me sinto triste, sozinha, procuro nela aquilo que quero exatamente ouvir. Tenho a Helena e o Gil, ao qual no 9º ano formamos o trio maravilha, já publiquei um post sobre eles (AQUI), e temos uma amizade mais do que verdadeiro, é inexplicável... Depois tenho a Melissa, a Marta, a Joana Azevedo, o Carneiro, e agora as minhas "irmãs", a Sofia, a Mariana e a Catarina, que apesar de tudo o que já se falou, criticou, fazem parte da minha familia, e estão a fazer muito por mim desde que cá cheguei.
Não sou uma pessoa apetrechada de amizades, prefiro poucos e bons do que muitos, e não valerem nada, e mesmo assim!






Não há ninguém que seja mais importante do que outro, para mim são todos iguais e estão todos guardados no meu coração, para sempre*


E para vocês? O que é a amizade? 

SEJAM FELIZES

Beijinhos,
Carla Salgado

segunda-feira, 11 de março de 2013

Desabafo #1

Ainda me lembro como eramos tão próximos enquanto crianças, lembro-me de me protegeres como se eu fosse uma boneca frágil, lembro-me de andares sempre comigo, de me levares para todo o lado, mesmo que fossem só rapazes. Lembro-me das nossas idas à praia, dos nossos passeios, de cantarmos músicas e músicas, de me defenderes de todas as discussões, de me dares na cabeça quando eu precisava, lembro-me da nossa afinidade e da nossa relação quase em uníssono, lembro-me dos momentos de tristeza que passamos juntos e os de felicidade, que conseguiram sempre contemplar os tristes, lembro-me de sermos só os dois, enfim, lembro-me de "nós"! Tenho saudades de quando eu era uma criança frágil e nada nem ninguém me poderia fazer mal porque tu estavas lá para me defender, tenho saudades tuas, porque estiveste presente em todos os momentos da minha vida e agora parece que foste embora e nunca mais te posso ver! Acredita que perdi uma parte importante da minha vida, porque apesar de todos os conflitos, todas as discussões, todos os momentos maus que passamos, todas as tristezas, não foram nada comparado com os momentos maravilhosos que partilhamos... Eu vou guardar-te sempre no meu coração, por mais que fale, e sabes que falei, não guardo rancor de ti, porque foste, és e serás sempre das pessoas mais importante da minha vida, mesmo que penses o contrário.
Custou-me sair do "meu" país e não me ter despedido de ti, não ouvir as piadas que costumava de ouvir, era isso que me fazia verdadeiramente feliz! Aliás, custa-me não poder falar contigo de vez em quando, nem que seja só para saber se está tudo bem, ou para ouvir mais uma das tuas piadas! Eu prometi que não iria chorar mais por nos termos afastado desta maneira, porque quero lembrar-me de ti com sorrisos, porque foi isso que sempre me ensinaste, sorrir perante a tempestade! E muitas tempestades passamos juntos, e sempre fomos fortes, eu sei que seremos sempre um só, aconteça o que acontecer, e sei que no fundo, apesar de estares desiludido comigo sentes a minha falta, não acredito que tenha deixado de ser assim tão importante para ti.

Eu sei que vais ler isto, e sei que vais perceber que é para ti, por isso, sabes o que mais quero? Que sejas muito muito feliz mesmo, do fundo do coração.

Gosto muito de ti 


Beijinhos, 
Carla Salgado

Diferença


Já todos nos deparamos com situações constrangedoras relacionadas com pessoas que possuem tatuagens. Já todos ouvimos que essas possuem desde logo são rotuladas de "drogadas", "más companhias", "gandulagem", enfim! Mas também, todos sabemos que as coisas não são assim! Eu, por exemplo tenho uma tatuagem, tenciono fazer muitas mais, mas tenho uma e nem por isso as pessoas passam por mim e me dizem que sou isto ou aquilo. Mas, se tivesse o corpo completamente tatuado o que seria?
Posso dizer que o mesmo acontece com os piercings, porque já tive oito, e acham que fui bem aceite pelas pessoas? Tive um na sobrancelha, e quando entrava em qualquer loja, ou café sempre reparei nas expressões das pessoas ao olhar para mim e ver-me com "aquilo" ali, é repugnante, eu odeio isto!
Considero tatuagens uma arte, já viram bem o que os tatuadores conseguem fazer com aquelas mãos? Pura arte, na minha opinião! Já os piercings, não é arte mas é uma questão estética, e acreditem que há pessoas que ficam super lindas com piercings!
Isto tudo porquê, porque sinceramente canso-me de ver comentários na rua, comentários nas redes sociais, whatever, de pessoas que se calhar até gostavam de ter uma tatuagem ou um piercing e não podem porque passam a vida a criticar... Comentários como: "ai quando for velha vai ficar com aquilo feio", ou então "já viste bem aquela cheia de piercings", penso que seja falta de consideração com muitas pessoas, quem mais, a não ser nós próprios manda no nosso corpo? Quem mais, a não ser nós próprios sabe aquilo que quer? Compreendo que terem visto a tatuagem do Justin Bieber no braço daquela jovem de 15 anos não constribuiu muito, mas lá está, ela é que sofrerá as consequências no futuro, não somos nós, não somos nós que nos vamos arrepender!
Por isso, e por favor, parém de se meterem na vida dos outros, cada um sabe de si e Deus de todos não é assim? Continuo a amar a arte da tatuagem, e um dia vou aparecer com o corpo tatuado!






SEJAM FELIZES

Beijinhos, 
Carla Salgado

sexta-feira, 8 de março de 2013

DIA DA MULHER #

História - Dia Internacional da Mulher, 8 de Março

"O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de Março, tem como origem as manifestações das mulheres russas por melhores condições de vida e trabalho e contra a entrada da Rússia Czarista na Primeira Guerra Mundial. Essas manifestações marcaram o início da Revolução de 1917. Entretanto a ideia de celebrar um dia da mulher já havia surgido desde os primeiros anos do século XX, nos Estados Unidos e na Europa, no contexto das lutas de mulheres por melhores condições de vida e trabalho, bem como pelo direito de voto.
No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado no início do século, até a década de 1920.
Na antiga União Soviética, durante o stanilismo, o Dia Internacional da Mulher tornou-se elemento de propaganda partidária.
Nos países ocidentais, a data foi esquecida por longo tempo e somente recuperada pelo movimento feminista, já na década de 1960. Na atualidade, a celebração do Dia Internacional da Mulher perdeu parcialmente o seu sentido original, adquirindo um caráter festivo e comercial. Nessa data, os empregadores, sem certamente pretender evocar o espírito das operárias grevistas do 8 de março de 1917, costumam distribuir rosas vermelhas ou pequenos mimos entre suas empregadas.
Em 1975, foi designado pela ONU como o Ano Internacional da Mulher e, em dezembro de 1977, o Dia Internacional da Mulher foi adotado pelas Nações Unidas, para lembrar as conquistas sociais, políticas e económicas das mulheres."



Pensei duas vezes antes de fazer um post sobre este dia, visto que choveram publicações no facebook sobre este dia, mas penso que hoje, com em todos os dias, as mulheres devem "sair à rua" e mostrar a força, garra e vitalidade do que é ser mulher. Todos sabemos aquilo em que milhares de mulheres são submitidas todos os dias, agressões fisicas e verbais, disciminações, e até mesmo a rescisão do orgão feminino. Toda a gente sabe o sofrimento pela qual milhares e milhares de mulheres passaram para obterem os direitos que hoje possuem...
Para mim, ser mulher, não é simplesmente o sexo em sim, mas sim um enorme privilégio, muitas de nós, e confesso que eu também, queixamo-nos de termos nascido mulheres, ora porque temos de ir várias vezes a depilação, ora porque nunca temos nada ara vestir, ora porque sofremos demasiado, mas já pensaram que hoje em dia vários homens são assim também? Pois é!
Por isso, mulheres sejam felizes, penso que já conseguimos mostrar ao mundo o quão fortes e capazes somos de ser tanto como os homens!


Mulheres, sejam felizes, o nosso dia é todooooooooooooooooooos os dias, mas hoje vamos mostrar aos homens a nossa veracidade.
E à mulher da minha vida, mãe, um dia muitoooooooooooo feliz, sabes que te amo *
Hoje é o dia da melhor criação de Deus: a mulher 

Beijinhos, 
Carla Salgado


quarta-feira, 6 de março de 2013

Vícios !

Quando se fala em vicios os que as pessoas pensam? Logo em vicios maus, é verdade, não há como contrariar a mente das pessoas, mas felizemente os meus vicios são todos saudáveis, e hoje resolvi partilhar com vocês as coisas com as quais eu sou mesmo completamente viciada!
Primeiro, e desde sempre, o meu maior e se calhar pior no sentido estético, vicio é o chocolate, sou do tipo de pessoa que não pode olhar para ele sequer, sempre que vou às compras para casa, ou a um café com uma amiga, ou até mesmo uma simples vontade súbita compro uma pasta, e por vezes não me contento com aqueles pequenos que se costuma ver nas caixas de supermecado, não, dirijo-me logo aos setores de doces e compro logo uma pasta, e sabem qual é o meu favorito? Chocolate de amêndoa, ai, ninguém imagina como é viver com isto, ihihih. Não sou nada esquesita, amo tudo que seja de chocolate, pastas de chocolate, rebuçados de chocolate, mousse de chocolate, bolo de chocolate, bem, já perceberam! Em aniversários, ou até mesmo Natal não precisam pensar muito, uma pasta de chocolate e fico muito feliz!
Outro vicio são as minhas unhas, confesso que por vezes tenho o problema de as roer, mas não é um vicio, o meu vicio é mesmo passar a vida a pinta-las, gosto de as ver sempre bontas, apesar de saber que nao tenho assim tanto geito para elas quanto isso, já iniciei um curso em que iria ter formação nas minhas unhas, mas infelizmente tive de o abandonar para vir para cá... Mas adoro unhas, cores, desenhos, tudo, não sou muito fã das unhas de gel, nunca aderi, mas sei que um dia o vou fazer porque as minhas unhas são muito fracas e partem facilmente, mas enquanto partem e não partem eu passo horas a decidir a cor ou cores com que as pinte, e que desenhos colocar, só tem uma foto delas, como estão hoje, vou começar a publicar na minha página de facebook, Some Words.

Espero que gostem!
E por mim, o meu último e mais recente vicio, são os mochos, estou completamente rendida aos mochos, po enquanto ainda só tenho bijuteria, um anel, uns brincos e um fio, oferecidos pelas minhas queridas amigas, Sofiia PimentaDaniela Monteiro (loirinha)Anabela Moreira, Renata Moreira e Claúdia Morais *,mas já ando a aderir às roupas também, tudo o que encontrar, apesar de que só se encontra camisolas, mas espero brevemente mostrar aqui num post uma camisola, ou duas, ou três, dos meus mochos! Não sei explicar bem como começou este vicio, foi repentino, desde Novembro de 2012, quando comecei a ver coisinhas com mochos, quando comecei a investigar o verdadeiro significado deles, agora não os consigo largar, não saio de casa sem pelos menos uma das bijus que tenho, acho que está em mim agora.
E vocês? Têm vicios? Contem-me tudo :)

Beijinhos, 
Carla Salgado





segunda-feira, 4 de março de 2013

Bienvenue Paris *

Jà se passaram dois dias desde que cà cheguei, não tenho grandes novidades para contar, mas jà tive o prazer de passear em Paris, infelizmente não consegui tirar fotografias porque a minha màquina decidiu ficar revoltada ao chegar cà, mas como ainda esta semana vou passear uma tarde por là prometo tirar algumas fotografias...
Bem, posso dizer que desde que cheguei apanhei uma grande gripe, até que hoje estou quase afònica, mas hà-de passar, claro. Desde que cà cheguei tenho aproveitado para matar saudades, ou seja namorar muito claro. Confesso que a minha viagem foi emocionante, desde o momento em que sai de Portugal até cà chegar, primeiro porque a minha querida Sofia esteve comigo até ao meu ultimo segundo, despediu-se de mim, conseguiu deixar-me emocionada com a magnifica prenda que me deu, depois a "chuva" de mensagens que fui recebendo ao longo do caminho, muitas deixaram-me completamente lavada em làgrimas... Quero dizer que uma das mensagens que recebi, foi das melhores, pelas palavras e pelo sentimento que nela demonstrava, espero que saibas que estou a falar de ti, que apesar de afastados continuas a ser das pessoas mais importantes da minha vida...
Os ùltimos dois dias que passei em Portugal foram momentos marcantes, e sabem porque? Porque percebi os excelentes amigos que tenho, todo o apoio e carinho que me deram, sò me deixaram ainda com mais força para começar esta nova fase da minha vida... 
Durante a viagem consegui fazer uma "amiga", mas não sei o nome dela, ahah, uma simples amizade de viagem, mas soube bem ter com quem falar de vez em quando, confesso que não me senti muito sozinha porque tinha sempre alguma velhinha a vir falar comigo, o que no caso de viajar 24 horas é muito bom. A minha chegada cà, ou melhor, a forma como fui recebida cà foi sem duvida muito agradàvel, afinal não é todos os dias que temos o nosso namorado à porta de um autocarro à nossa espera com um enorme sorriso  e nos dà um enorme abraço, realmente tenho o melhor namorado do mundo :)
Estar cà é bom, é muito pouco tempo ainda, as saudades começam a surgir, mas não tenho duvidas que serei muito feliz aqui, junto de quem amo. Nos pròximos dias, irei tratar de alguns assuntos da minha estadia e aproveitar para passear e conhecer mais um pouco, com as minhas "meias-irmãs", que tem me dado um apoio extraordinàrio. Prometo mesmo tirar fotografias de cada lugar que và, e dar-vos a conhecer um bocadinho das pessoas que vivem comigo, a minha familia. 

Peço desculpa mesmo por não publicar fotografias, nem ter escrito nada mais cedo, mas foi mesmo quase impossivel, vou tentar não me desligar deste meu mundo, este mundo que partilho com tanta gente.



Beijinhos,
Carla Salgado