quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Quase quase a chegar...

Falta pouco mais de um mês para o próximo ano entrar nas nossas vidas... Acham o mesmo que eu, que este ano passou super super depressa? Pois eu vi o ano a passar a correr. Houveram tantas mudanças na minha vida que um só ano daria certamente um livro. Certamente o novo ano que se aproxima trazer-me-à novas surpresas e aventuras para viver, mas tenho a certeza que não será tão atribulado como este. Será que o número 13 tem mesmo influência nas nossas vidas? Não falo de azar porque não posso dizer que tive um ano de azar, mas também não posso falar de sorte, fico-me pelas mudanças, que foram bastantes.
Sabem aquela sensação que sabem que viveram muita coisa mas ainda falta viver muito mais? É o que eu sinto, e a pouco mais de um mês, e se calhar por saber que estou prestes a abraçar o meu país, penso que ainda vou viver mais aventuras, mais uma história... 
Estou pronto para fazer a minha retrospectiva do ano 2013, e vocês?

Beijinhos,
Carla Salgado

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Hoje vim falar de amor.


Sentimento tão abstracto um tanto ao quanto difícil de suportar e complicado de se compreender. Por vezes nos magoa, outrora nos deixa felizes. Uns dias fazem-nos libertar lágrimas, outras vezes solta-nos sorrisos. É quase impossível encontrar uma definição cem por cento definida da palavra amor. E depois, sabemos que apesar da definição existem os tipos, e esses, existem dezenas. O amor de mãe, o amor de pai, o amor de irmão, o amor de avó, o amor de tia, o amor de amiga, e aquele que tanto gostamos, o nosso amor. E dentro desse nosso amor, em que principalmente falamos do amor-próprio, partilhamos com outra pessoa, em que conjugamos e unimos num só único amor. E um dia, esse amor transformar-se-à num amor maior, que passará para os nossos filhos, netos...
Mas porquê enrolar tanto por falar de um sentimento tão complicado, se apenas basta dizer o teu nome? Não há melhor definição no meu dicionário, do que aquele que escrevemos juntos. Ora contentes, ora tristes, o amor é assim, é saber partilhar outros sentimentos, sejam eles bons ou maus, com a mesma intensidade como aquele que sentimos. O amor. Por vezes cansativo de suportar tal é a forma como o vivemos. Não poderíamos viver sem amor. E já alguém dizia que loucos são aqueles que amam e escrevem cartas de amor... 
Não preciso de rodeios, nem de palavras mais intensas ou até mesmo mais elaboradas para dizer que o meu amor, é suficientemente intenso para ser exposto. Há sentimentos que por mais que possamos tentar em exprimi-los é difícil. Dizer que te amo é a forma mais fácil que eu encontro para dizer que gosto de ti e vivo para ti. Existirão palavras ou definições mais complexas para o dizer, e apesar de não o encontrar prefiro continuar a mostrar com actos. Porque esses, não se apagam como as letras de um papel. 

E um dia, quando transmitirmos o nosso amor para quem realmente o vai merecer, será da mesma forma como te amei toda a minha vida. Poderia morrer hoje, porque apesar das circunstâncias da vida morreria feliz, porque tive e tenho a oportunidade de viver com a pessoa mais maravilhosa que conheço. Tu. E tudo aquilo que me transmitiste ao longo destes anos foi que não preciso de muito para ser feliz, só preciso de ti. 
Aconteça o que acontecer...



E amar-te-ei por mais mil anos...

Beijinhos,
Carla Salgado

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Desabafo #7

Ao fim de 8 meses descubro que não me consigo habituar... Ainda sinto falta de tantas coisas. Por vezes quando saio à rua imagino-me como se estivesse lá, e sorrio. Sabem quando até o cheiro dos lugares são diferentes e conseguem sentir isso? É horrível... Há dias em que procuro coisas na rua que são impossíveis de encontrar, mas eu insisto. As caras são diferentes. Os carros não fazem os mesmo barulhos. Até mesmo o vento não parece fazer parte de um simples sistema climático. E naqueles dias em que me sinto mais sozinha, quero chorar. As saudades são tantas que por vezes não tenho como as controlar. E quando percebo que poucas coisas mudaram depois de eu mudar fraquejo, e pergunto o porquê de eu ter deixado tudo para trás se vivo o mesmo em dois sítios completamente diferentes. Será que há necessidade de continuar a fazer este esforço? Tenho a sensação que um dia vou dizer que tudo isto foi em vão. Por muito que queira lutar por uma vida melhor não estou a conseguir. O meu corpo está aqui, mas a minha cabeça e o meu coração não quiseram vir comigo. O pior de tudo é que não sei se quero habituar-me a isto, mas também não quero ser fraca e desistir... 
Estou uma confusão!























Beijinhos,
Carla Salgado

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Expectativas

Falta pouco mais de um mês para a chegada do mês de Dezembro, ou melhor, para o Natal... Estou numa nostalgia tremenda, mais ainda quando sei que estou prestes a abraçar a família... Este ano tudo será diferente, sem a mamã, não será a mesma coisa... Mas já me sinto ansiosa, muito muito :-)



Aguenta coração *

Beijinhos,
Carla Salgado

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A culpa é das estrelas .

No silêncio de um infinito mundo à parte do qual deveria viver, imaginei-me sem forças para lutar... Foi um sonho mau, baixaria os braços sem pelo menos tentar ir à luta ou até mesmo fazer com que tudo pudesse dar certo. Fraquegei. Não dei o devido valor a mim. Mas, nesse mesmo sonho percebi-me de tantas outras coisas que me eram completamente ignoradas. Juntou-se à minha fraqueza a certeza de que estava enganada. Aquele sentimento de tristeza que se apodera de nós quando percebemos que não temos aquilo que pensávamos ter, pelo menos no sentindo pessoal em que ouvimos dezenas de pessoas dizerem-te: "estou aqui, estarei sempre aqui", e percebes que estás ali sozinha. Afinal, onde estão aquelas pessoas que fizeram promessas infinitas de amor mútuo e companheirismo eterno? Fugiram? Desapareceram? Foram raptadas? Não, abandonaram-te, porque todas as palavras que te disseram, não passaram dito, palavras. Promessas quebradas.
E o sonho continuou. 
Continuei a caminhar por aquele caminho que por mim era completamente desconhecido, e voltei a encontrar a verdade, nua e crua. Não gosto de mentiras, não gosto, simplesmente magoam-me mais que algumas verdades cruéis. Mas naquele momento percebi que não só as palavras eram mentira, como centenas de coisas na minha vida não passaram de frases ditas e momentos platónicos... Tudo se juntou à minha fraqueza e cai. E quando me tentei levantar ninguém me estendeu a mão. E voltei a referir para mim mesma que aquelas que me disseram: "darei-te a mão sempre que caíres", voltaram a desaparecer...
E quando acordei, uma angústia e tristeza se apoderaram de mim, tentei descobrir se existia alguma relação entre o meu sonho e a minha realidade, e a única certeza que tive foi que não me falta força para lutar por mim, e por aqueles que sem qualquer tipo de promessa estiveram comigo. Porque esses, esses que não prometem amor e amizade eterna são os primeiros a estar lá por ti, vão deixar-te cair, sofrer, chorar, e não te vão julgar, vão deixar-te aprender com os teus erros, porque isso sim é amizade. 


























Beijinhos,
Carla Salgado