sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Desabafo #8

Não sei se é do tempo, da distância ou da saudade, ou até mesmo das hormonas que têm servido de desculpa para tudo, mas a verdade é que tudo me deita para baixo. Aprendi, de certa forma que devemos deixar passar ao lado tantas e tantas coisas que ouvimos e lemos, porque hoje, posso dizer que tenho algo mais importante do que qualquer coisa insignificante. Tenho muitos defeitos, imensos, mas, quem não os tem? Quem não comete erros? Não é o meu caso, porque já à algum tempo que me posso orgulhar de não ter cometido nenhum e de ter feito tudo pela maneira certa, ajudei quem tive de ajudar, e desprezei quem tive de desprezar, porque o mundo não é claro o suficiente para perdermos tempo com conversas desnecessárias. Mas nem é esse o problema aqui. O que me deita para baixo, ultimamente tem sido as minhas decisões, que não são concisas, e por vezes se tornam um tanto ao quanto confusas. Sabem quando querem muito uma coisa, mas de tanto pensar nela acabam por descobrir as coisas más que implica e desistem? Acontece-me com cada coisa em que quero, o que é mau. Tenho imensos sonhos, e quanto mais a idade avança mas eu quero concretizá-los porque mais matura e preparada mas sinto para o fazer, afinal de contas, não há nada que me impeça de concretizar coisas tão simples como estas. Não as quero dizer, todos os objectivos que decidi para 2014 não revelei, nem revelarei no futuro, tornei-me supersticiosa e não quero que esses objectivos desapareçam. Na vida nada é impossível, com força de vontade tudo, mas tudo se consegue. E confesso que a minha força de vontade tem-se perdido aos poucos. Mas há-de voltar, sempre voltou, e as fases más não passam disso mesmo, fases.
E por isso, e mesmo que continuem com coisas para me tentarem enfraquecer ou até mesmo intimidar, não vale a pena. Porque não começam a aproveitar o que a vida vos deu e continua a dar? Há tanta coisa para fazer mesmo quando achamos que não. Perdemos demasiado tempo no facebook.


















Beijinhos e sejam felizes *
Carla Salgado

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