quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dicas para vencer a flacidez

Costumo ler vários artigos sobre todo o tipo de assuntos. E como tenho escrito algumas vezes sobre a perda de peso após a gravidez, hoje vou falar sobre como combater a flacidez. Quem tem excesso de peso, sabe, o quão incómodo é olhar-se ao espelho e ver aquelas peles flácidas nos braços e nas cinturas. Por vezes, com a perda de peso, deparamo-nos logo com o aparecimento das mesmas, a gordura vai-se, mas a pele fica ligeiramente solta. Após o nascimento dos bebés, a nossa barriga, normalmente, fica também um pouco flácida, o que é perfeitamente normal devido ao seu crescimento.
No entanto, existem algumas dicas para combater a flacidez. A principal causa, à excepção da gravidez, é sem dúvida, a má alimentação. Por vezes, seguimos uma determinada dieta, na qual reduzimos o peso, que nos faz perder água, e em seguida massa muscular. O peso perdido faz com que muitas regiões do nosso corpo fiquem fracos pela falta de água e musculação.

1. Alimentos que fortalecem os músculos e queimam gordura.

As proteínas são importantes para fortalecer o músculo. Muitas pessoas quando iniciam uma dieta abdicam das proteínas pensando que nos faz ganhar peso. Não é verdade. As proteínas recomendadas podem ser encontradas nos ovos, carnes magras como o frango e o peru. O salmão e também as amêndoas.
As maçãs com casca são um recurso excelente para obter proteínas e ajuda a queimar gordura.

2. Importância dos antioxidantes.

A vitamina C está presente em muitos deles e permitem acelerar o metabolismo e queimar gordura. As frutas vermelhas são, também importantes para obter antioxidante e vitamina C, como a laranja e o limão. Inserir estes alimentos no pequeno almoço é importante e super essencial.

3. Dizer NÃO ao fast-food e ao alto teor de gordura.

Todos sabemos o quão errado é termos presente na nossa alimentação o fast-food. Só nos leva a ganhar mais peso, e faz com que nós fiquemos inchados, acumulando líquidos e perdendo irremediavelmente a firmeza da pele.

4. Cuidado com o Sol.

Ninguém imagina mas, apesar de ser necessário para a nossa saúde por causa da vitamina D, a nossa exposição ao sol durante muitas horas reduz o colagéneo e perdemos logo a hidratação e firmeza da pele.

5. Exercícios para lutar contra a flacidez.

Se há mais flacidez na cintura e no abdómen, os melhores exercícios são, as flexões e os alongamentos. Para endurecer as pernas e o glúteos, é importante caminhar durante uma hora em passo rápido, andar de bicicleta ou praticar natação. São pequenos esforços diários que, junto de uma boa alimentação nos permite melhorar a tonicidade e corrigir a flacidez.



Tudo isto requer, claro, um pouco de esforço, determinação e vontade. E como disse no post anterior, não sejam preguiçosas como eu!


Retirado em: Melhor com saúde.

Beijinhos,
Carla Salgado

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Perder barriga no pós parto

Todas as mulheres que foram mães, passaram, certamente, pelo mesmo dilema que estou a passar agora. Olhar ao espelho e ver como ficou feia a nossa barriga, as estrias, as gordurinhas a mais, e para quem tem aquele risco preto, são marcas que apesar de valerem a pena, nos deixam tão triste. Sempre fui gordinha, sempre tive barriga mas nunca nada em excessivo, nada como agora. Engordei 11 kg na gravidez, e para já só perdi seis. Apesar de todas as circunstâncias, não é nada mau, não estou a amamentar, por isso tenho mais facilidade de perder peso. Isto, se, tiver força de vontade, sou muito preguiçosa, e é um enorme esforço iniciar uma dieta, quanto mais exercício físico. 
Mas, pensando bem em todas as coisas, a barriga demora nove meses para crescer, logo é justo que demore outros nove para desaparecer, será assim? Esperemos que não. Quando é feito parto normal, como no meu caso, a barriga demora mais ou menos até começar ir ao sitio, isto é, claro, com algum esforço alimentar. É, também, importante esperar um mês para iniciarmos qualquer tipo de exercício físico mais intensivo pois é o tempo que demora até o útero a ir ao lugar, pois caso contrário, pode causar problemas como o de "bexiga acida".
Vou deixar aqui alguns conselhos que acho importante serem seguidos à regra, para perdermos os quilinhos a mais, tanto no pós parto, como noutra qualquer altura. Sinceramente, não sou a melhor pessoa para aconselhar sobre dietas, sou a mais preguiçosa de todas.

- Exercício físico moderado
Começar por fazer algum tipo de exercício por muito leve que seja. A sua prática é tão importante como a alimentação e ajuda a queimar calorias, a tonificar os músculos e libertar o stress. Nas primeiras semanas que se inicia, não importa a modalidade, desde que o sangue comece a bombear. Correr, natação, caminhada, tudo serve. O exercício abdominal também é muito importante. Na primeira semana os únicos resultados visíveis são a perda da dilatação da barriga. A dilatação não é gordura abdominal, mas sim retenção de líquidos e inchaço de alergias alimentares. 

- Beber água
Deve-se distribuir a ingestão de água ao longo do dia. O ideal é beber 1,5 litros por dia, podendo ser distribuído com um copo ao acordar, um ou dois copos ao longo da manhã, um copo antes do almoço, dois copos durante a tarde, um copos antes de jantar e um copo antes de dormir. A recomendação usual é tomar cerca de oito copos de água por dia.

- Alimentos integrais
Optar por massas, bolachas, cereais e pão integral é o ideal. A farinha branca é pobre em fibras e nutrientes e pode causar inchaço abdominal. Além dos alimentos integrais serem mais completos enchem mais o estômago e têm menos calorias.

- Chás digestivos
Uma infusão com certos tipos de erva pode ajudar a digestão.

- Dormir bem
Se não dormirmos bem entre seis a oito horas por noite, teremos mais dificuldades em nos mantermos acordados e bem dispostos durante o dia. A falta de sono engorda pois aumenta o apetite.

Por isso, não sejam como eu, preguiçosas, pratiquem exercício, bebam água, comam alimentos integrais, muito chá e durmam bem. E, nunca se esqueçam que o sexo também ajuda a perder calorias, e é um excelente exercício fisico.


domingo, 27 de julho de 2014

Para ti, Francisco

Permaneceste em mim durante nove meses. Foste uma enorme surpresa para os teus pais. Conseguiste com que eu sentisse medo e a maior força do mundo ao mesmo tempo. Acariciei-te e amei-te desde o primeiro segundo. Imaginei-te como serias, discuti várias vezes com o teu pai sobre se gostarias mais de futebol ou de motas. A mamã sempre quis que escolhesses o futebol para podermos ganhar ao papá. A madrinha, para ajudar à festa até disse que te ia oferecer uma camisola do Porto. Em cada jogo que eu assistia tu davas-me um pontapé, e eu dizia logo ao papá que ias ter bons genes.
Nunca deixaste que me sentisse sozinha, todas as vezes que não tinha o pai do meu lado, tu mostravas que estavas ali bem presente. Sabes, ainda me lembro do primeiro pontapé que deste, estava eu de quinze semanas e deitada no sofá de nossa sala. O pai quis sentir, mas tu foste malandro e paraste.
Sabias que o pai tinha medo que não gostasses dele por ele não ter estado presente durante o tempo que estiveste na minha barriga? É um parvo, eu sei, eu também lhe disse que tu irias orgulhar-te muito dele por ele estar longe a trabalhar, a ganhar dinheiro para que nada te faltasse. Ele sempre que estava connosco mimou-nos muito e tu manifestavas-te. Muitas vezes eu não lhe dizia nada, fui mazinha, eu sei, mas o meu coração estava cheio de amor e felicidade por cada momento que passamos os três.
Assustaste-me tantas vezes com as contracções, não queria que nascesses antes do tempo, muito menos antes do papá chegar.
De todas as vezes que chorei, tu choraste comigo, desculpa por isso meu filho. Nunca foi minha intenção que sofresses. Mas sofreste, sofreste muito e hoje és um anjinho. O meu anjinho. Se soubesses o quanto eu gostava ter-te aqui comigo, mudar-te as fraldas, dar-te banho, vestir-te aquelas roupinhas todas que tinhas, levar-te a passear no carrinho que as tias e os tios ofereceram, e, acima de tudo, para te amar, amar muito, encher-te de beijinhos.
Estás longe de mim, muito longe, mas estás bem nas mãos de Deus. Eu vou amar-te para sempre. Eu e o papá. 

Nunca te vamos esquecer. E não fiques triste por nos veres a chorar, só estamos com saudades tuas.

És o nosso anjo da guarda.
Vais estar sempre, sempre nos nossos corações.

Para sempre.



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Tu...

Estamos a menos de um mês de fazer sete anos que estamos juntos. Apenas um ano de casados. Digo e repito vezes sem conta o quão importante és para mim, o quão apaixonada sou por ti. Já foram escritos textos e imensas palavras. Mas agora, agora o meu sentimento é mais forte do que nunca. Passamos por uma fase que nos marcou bastante. Juntos fizemos tantos planos, e um filho sempre teve acima de tudo, principalmente para ti, que sempre sonhaste em ser pai. Foram nove meses sempre a criar e a traçar planos para que tudo fosse perfeito, sonhávamos nas coisas que íamos fazer a três, os sítios onde ele teria de conhecer, os locais que nos marcaram seriam os locais que o iriam marcar também. Não me esqueço das vezes que tocaste no meu ventre e ele mexia. Ficávamos semanas sem nos vermos, e quando chegavas dizias sempre "ele já não vai conhecer o pai", e lá te dava um pontapé, ouvia a tua vez, e eu dizia sempre que ele reconhece sempre as vozes que o amam... Os teus miminhos e os teus beijinhos. Sempre nos acarinhaste e mimaste tanto que na ausência eu sentia que ele precisava de ti tal como eu precisei... Mas todos os dias eu te dizia que ele iria orgulhar-se do pai, pelo que fazia, pelos sacrifícios todos que fizeste para que nada faltasse. E nada faltou, temos tanta coisa para ele, dissemos sempre que nada lhe iria faltar, e que mesmo as coisas que não tivemos ele iria ter. Sei o quanto estavas triste por ele nascer e tu não estares presente, e acredita que era uma coisa que nos custava muito aos três. 
Tudo o que eu queria era que estivesses do meu lado naquele dia. Foi um dia que nunca, mas mesmo nunca nas nossas vidas o iremos esquecer, tu longe, eu cá, a receber uma noticia que nos matou completamente por dentro. Esperei tanto pela tua chegada para poder chorar no teu colo, mas não consegui, só me consigo lembrar do momento que olhei nos teus olhos e fiquei sem reacção, não podia chorar, não queria, queria ser forte pelos dois. Mas não fui, sentia que os nossos sonhos tinham acabado, e tive medo, tive medo que te afastasses de mim, naquele dia senti-me culpada por tudo. Apesar de saber que não o sou, ninguém o é.
Continuo com medo de te perder, passamos uma semana juntos a combater uma dor insuportável no coração, senti-me sozinha, apesar de tudo o que se passou, e das tentativas de te aproximares eu não consegui sair da minha concha. Sentia que o meu mundo já tinha acabado e que mesmo tu já não serias o mesmo para mim. Só me sentia bem à noite, quando me deitava nos teus braços e adormecia, a minha dor amenizava de cada vez que me abraçavas e de todas as lágrimas que me limpaste. Deixaste-me sofrer... E em cada abraço teu ganhava força para o dia seguinte. 
Desculpa se não fui fácil. Não foi fácil para os dois, e apesar de eu criticar bastante a tua forma de luto, eu tento entender e vou respeitar... Eu hoje sei que te tenho comigo, e sei que não te vou perder, eu não vou deixar. Tudo o que quero é estar mais forte do que nunca e lutar, os sonhos não acabam até que sejam concretizados. Do teu lado eu serei sempre feliz, do teu lado eu combaterei todos os contratempos. Sempre vou estar do teu lado, mesmo que penses que sou maluquinha e que não sei o que digo, eu estou contigo para o bem e para o mal. E sei que tens força pelos dois. Vais sempre lutar para que estejamos bem os dois... E quando te voltar a faltar a paciência para me aturar, lembra-te que te amo mais que tudo e que és o grande amor da minha vida. Tudo o que faço e digo, é para o nosso bem, mesmo que penses que não o faço da melhor forma.
Deus dá grandes batalhas a grandes guerreiros, e eu não sou a única guerreira, somos os dois, que lutamos juntos para que amanhã seja melhor.

E vamos ter sempre o nosso anjinho no céu a olhar por nós e a orgulhar-se dos pais que tem. E acredito que agora mais do que nunca ele orgulha-se do pai, que é o melhor do mundo. 

Sabes que te amo, muito mesmo. 
Eterno amor da minha vida.



segunda-feira, 21 de julho de 2014

Uma semana depois...

Num banco de autocarro, deparo-me entre os verdes dos campos, tenho vontade sorrir, logo coberta pela vontade de chorar. Não consigo esconder a dor, não consigo abstrair-me por um segundo que seja daquele sentimento que tanto quero evitar sentir. Só passou uma semana, ainda é muito cedo, tão claro como a água, mas eu preciso de sair deste buraco escuro, eu preciso reagir. Já à uns dias que não consigo aguentar uma conversa com quem quer que seja, não consigo ouvir vozes, não consigo olhar e sorrir sem que uma lágrima se solte. Poucas são as pessoas que entendem aquilo que eu sinto. Quando paro para pensar, pergunto a mim mesma se as pessoas entendem mesmo, ou simplesmente fingem entender para não levar nenhuma resposta ríspida?
Quando acontecem este tipo de coisas, seja com quem for, ouve-se logo a típica frase: agora descobri os meus verdadeiros amigos. Digo e repito-a vezes sem conta. Poucas foram as pessoas que sofreram comigo nestes dias. Poucos foram os que entenderam a minha dor, me deram espaço e tempo para pensar, entenderam os meus “nãos” e principalmente não me ignoraram. Esperam que eu me sinta preparada para falar, sair, dizem-me exatamente as palavras que eu quero ouvir. E no meio da imensa multidão que me rodeia, eu sinto-me sozinha… Claro que, há da mesma forma, aquelas pessoas que não fazem nada por merecer a amizade que nutro, nem tão pouco dizem as palavras certas, nem tão poucos os atos são demonstrados. Tal como nos casamentos, as amizades servem na saúde e na doença, na alegria e na tristeza. E é assim que eu vejo as minhas, as poucas que continuam comigo, e cada vez menos…
O que mais senti nestes últimos dias, é que as pessoas que estão longe de mim, não convivem comigo, nem tão pouco me conhecem a 100% percebem tudo aquilo que eu digo, tudo aquilo que eu escrevo, vejo tanta gente a sofrer comigo, e apesar do sentimento não ser o melhor, ninguém imagina o quanto é reconfortante ver tanta gente do meu lado, tanto apoio, tantas mensagens que me ajudam a sorrir…
Eu espero pelo teu apoio, não foi uma semana nada fácil para os dois, mas esperava muito mais de ti, esperava muito mais carinho e acima de tudo compreensão. Não foi fácil ouvir, e saber tanta coisa e mesmo assim manter-me firme. Só quero que estejas sempre do meu lado, e agora, agora mais do que nunca, sei que o nosso lugar não é cá, muito menos longe um do outro.
Eu vou sofrer, e sei que vou sofrer a minha vida toda, mas esse sofrimento será amenizado, eu sei que ainda vou ter muito amor para dar. Nunca me vou esquecer, nunca. Eu sou mãe, posso não o ter aqui comigo, mas sou mãe, criei uma vida dentro de mim durante nove meses, nove maravilhosos meses. E vou amá-lo como amarei os irmãos. Ele está comigo, eu sei que está, vai estar sempre. E quando olho o céu, já não choro mais, sorrio para o anjinho que está lá em cima.
Deus dá grandes batalhas a grandes guerreiros.

É só mais uma batalha que eu vou vencer. 

Beijinhos,
Carla Salgado

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Nove meses depois...

Gostava de escrever um texto repleto de alegria, gostava que as novidades fossem as melhores e que depois destes nove meses as noticias e as palavras que vou partilhar fossem boas e a que todos esperavam. Mas isso não vai acontecer, não vou fazer um texto só a falar da dor que sinto, porque acho que nem para isso estou preparada... 
Ainda me lembro do mês de Dezembro como se fosse hoje, e acreditem que até sei que foi no dia 14 de Dezembro de 2013 que descobri que estava grávida, ainda me lembro que não queria, por nada deste mundo, fazer o teste de gravidez com medo da resposta, ansiamos tanto ter um filho que se aquele teste desse novamente negativo eu desistia de tentar. Mas não foi o que aconteceu, depois de dois testes e ter descoberto que estava grávida nem consigo dizer o que senti naquele momento, foi tamanha a alegria que não tenho sequer vocabulário para descrever, e a primeira pessoa a quem liguei a contar foi o meu pai, o Fábio teve de esperar que chegasse a casa para saber. A partir daí foram imensos os planos traçados, o que tínhamos de comprar, o que queríamos que ele fosse, a ideia de como ele seria, tanta, mas tanta coisa que falamos a partir daí... No dia 1 de Abril, sim, no dia das mentiras, o dia em que fiz a ecografia e soube que seria um menino, o dia em que nem consegui ter reacção, tantas eram as pessoas que achariam que seria uma menina, e mesmo depois de eu dizer que era um pilas ninguém acreditava.
Ao longo dos meses, e depois de ter decidido vir para Portugal, achei sempre que seria o lugar ideal para ver o meu filho nascer, pensei muito nas outras pessoas e pouco no meu bem estar, pensei que muita gente ficaria feliz por ver o Francisco a nascer perto dos avós.
No aproximar dos meses comecei a sentir medo, não fazia a mínima ideia do que era ter um filho nos braços, pensei sempre que não seria capaz, andava ansiosa, sempre a perguntar coisas, sempre com imensas dúvidas, e sempre com tanta gente a dizer-me que eu era capaz. 
Aconteceu tanta coisa nestes nove meses, discussões, conflitos, não vou dizer que tive uma gravidez serena porque ia mentir. A maior parte do tempo andava cansada e completamente desgastada, foram imensas as vezes que sentia que não era suficientemente apoiada pelas pessoas. Neste momento, não vou sequer pensar no que poderia ter sido ou não, não quero pensar que podia ter evitado muita coisa, quero apenas sentir que fiz tudo o que devia ser feito. O destino está escrito e completamente traçado, e eu não sou ninguém para o apagar, apenas seguir as pegadas que estão á minha frente.
Quando chegou àquele dia, 13 de Julho de 2014 e comecei a sentir as primeiras contracções às 5h da manhã, não me passaria pela cabeça que teria de ir para o hospital, achei sempre que o Francisco iria esperar pelo pai para nascer. Não foi o que aconteceu, quase 3h depois das dores terem começado fui para o hospital. Ninguém imagina como eu me sentia contente, na esperança que poucos dias depois estaria em casa com um bebé nos braços, o bebé que tanto queríamos. 
O sentimento de alegria, em questão de segundos virou tristeza, dor, nunca, mas mesmo nunca pensei que me poderia ter acontecido uma coisa daquelas, passamos nove meses na expectativa de conhecer, e tentar descobrir qual o sentimento ao ver nascer um filho, o primeiro filho, a pessoa que sabemos que teremos amor eterno... Quando ouvi aquele ultra som sem qualquer batida de coração, sem qualquer movimento...
Hoje, eu sei o que é amor de mãe, sei o que é dor de mãe, sei o que é sofrer por um filho. Não o vi, não quis, não o senti nos meus braços, mas senti durante nove meses, senti os movimentos, senti os pontapés, senti amor... E não há como sequer explicar.
Não vou desistir, se ontem eu tinha medo de ter um bebé nos braços, hoje eu tenho a certeza que é o que eu mais quero, e que serei capaz de amar e criar um filho com o maior amor do mundo. Eu sou forte, vai doer, vai doer sempre, vou me lembrar dele todos os dias da minha vida, vou, tal como prometi todos os dias olhar para o céu e vê-lo. Vou amá-lo da mesma forma como amarei os próximos bebés que vierem. Sim, porque agora, tudo o que tenho a fazer é dar um irmão ao Francisco.

Eu vou conseguir, e do meu lado tenho a melhor pessoa do mundo. Não sei o que seria de mim nestes dias sem ti por perto, és a minha força, e sempre que me deixo ir abaixo e me abraças eu não me sinto sozinha, e sei que estarás sempre do meu lado. 
Perdemos um filho, ganhamos uma estrelinha.



Francisco Luis Salgado Batista



sexta-feira, 11 de julho de 2014

5 recomendações para comer bem durante a gravidez.

Olá, 
como todos sabem, fazer uma boa alimentação e exercício físico regular, são as bases para ter uma vida equilibrada. Eu, não sou a melhor pessoa para o dizer, descuido-me em ambos os pontos. Mas, durante a gravidez, é fundamental fazer uma alimentação variada e equilibrada, tanto para nós como para o bebé. 
Hoje, decidi deixar-vos cinco das mais importantes recomendações para se comer bem, e para nos sentirmos bem, tudo retirado do livro da nestlé, onde me informo das mais importantes coisas.

1. Comer um pouco mais, mas não por dois.

- O mais importante é comer de forma a que nós e o nosso bebé recebem os nutrientes que necessitam.
- Não se deve simplesmente aumentar a quantidade de comida às refeições.
- A solução é optar por fazer um ou dois snacks equilibrados por dia, por exemplo: um copo de leite ou um iogurte mais uma peça de fruta.

2. Fazer uma alimentação variada.

- Ao comer de tudo um pouco vai ter benefícios de cada um dos alimentos e vai garantir as necessidades de cada um dos nutrientes essenciais.
- A regra "5 porções de fruta e legumes por dia" é essencial.
- O peixe pode ser substituído por carne ou ovos.

3. Não ficar obcecada com o equilíbrio.

- O aumento de peso é inevitável para a nossa saúde e do bebé, não é de todo, a altura ideal para fazer uma dieta.
- Para evitar o ganho de peso indesejado, é necessário evitar o consumo de alimentos ricos em gordura ou açucarados, até porque contêm poucos nutrientes para nós e para o bebé.
- Evitar petiscar a qualquer hora, as cinco refeições diárias são suficientes.
- Para evitar a quebra de energia, optar por comer alimentos ricos em hidratos de carbono como cereais, leguminosas, batatas, etc, vão nos deixar saciadas por mais tempo.

4. Não saltar refeições.

- O nosso organismo necessita de três refeições completas e equilibradas por dia. O pequeno almoço continua a ser a refeição mais importante do dia.
- Existem grávidas que não suportam o cheiro a "comida" pela manhã, então o essencial é optar por um copo de sumo natural e fruta, mas, fazer-se sempre acompanhar de uma peça de fruta ou algumas bolachas para não ocorrer uma quebra de energia pela manhã.
- As sanduiches completas à hora de almoço só devem substituir o almoço em caso de necessidade, como a falta de tempo.

5. Muita água e muita fibra.

- Uma boa hidratação durante a gravidez é fundamental para atingir as nossas próprias necessidades.
- Ingerir pelo menos 1,5 litros de água por dia.
- Evitar o consumo de bebidas estimulantes como o café ou o chá.
- Recorrer a alimentos ricos em fibra é importante como ameixas secas, cereais integrais, amêndoas, bem como os vegetais verdes cozidos.


Para evitar o risco de listeriose (1):

- Evitar ingerir qualquer alimento cru como: leite não pasteurizado ou qualquer produto lácteo feito a partir de leite não pasteurizado, peixe cru, marisco cru, carne crua, ovos crus (por exemplo doces preparados com ovo cru como mousse, etc.)
- Prefira fiambre fatiado e embalado na fábrica do que cortado na altura.
- A carne e o peixe deve ser bem cozinhado antes de comer.
- Lavar bem a fruta e vegetais antes de os cozinhar.

Outras regras de higiene importantes:

- Verificar sempre a data de validade dos alimentos.
- Evitar comer sobras, ou pelo menos, reaquecer bem antes de comer.
- Lavar as mãos antes de preparar as refeições e sentar-se à mesa.
- Assegurar-se que todos os sítios onde são guardados os alimentos estão devidamente limpos. Limpar regularmente o frigorífico e os armários com lixívia.















Beijinhos e pontapés,
Carla Salgado

(1)
É uma doença provocada por uma bactéria, a listeria, que está presente na carne crua, marisco, fruta, vegetais e queijos não pasteurizados.





terça-feira, 8 de julho de 2014

Desabafo #10

...

Estou prestes a iniciar uma nova etapa da minha vida. Sinto-me ansiosa e assustada. É fácil ouvir os outros e acreditar que tudo vai correr bem. Eu sei que sou capaz. Eu sei que tenho forças para suportar qualquer eventualidade, mas não deixo de ter medo, é inevitável. 
A fase, é a mais bonita de todas, e não podia estar mais feliz. Mas acontecem tantas coisas na vida que nos deixam quase sem forças para continuar a lutar. Há barreiras inquebráveis. Mas eu não desisto, e vou lutar, vou lutar sempre até que não existam mais formas e mais razões para o fazer. Neste momento, tenho a maior e a melhor das razões para nunca, mas mesmo nunca desistir. Posso não ter um futuro promissor à minha espera, nem tão pouco um futuro repleto de bens materiais, mas de uma coisa eu sei, terei amor eterno, amor incondicional, amor puro, amor verdadeiro. E isso, eu não troco, nem qualquer bem material poderá substituir. 
Ainda tenho um longo caminho a percorrer, e daqui a uns dias terei nos meus braços a minha razão de viver. 

Sinto a tua falta Fábio.





















Boa noite *

Beijinhos e pontapés,
Carla Salgado

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Ideias geniais para descomplicar a vida dos pais

Olá,
à uns dias alguém me mandou um link de um blog sobre uma mãe que publica coisas bastante interessantes sobre os seus filhos, e o link era sobre algumas coisas, melhor, ideais super super geniais para descomplicar a nossa vida. Bem, o meu ainda não nasceu, mas não perco nada em me manter desde já informada sobre isso. No entanto, decidi retirar do blog algumas das ideias que mais gostei, e que sem qualquer dúvida aderia. 
Vou deixar no fim o link do blog onde vi o artigo, e apesar de não conhecer quem o escreve, não perdem nada em ler, eu gostei muito.



 1. Cadeirinha adaptável às cadeiras do avião, para quem viaja com bebés.

 2. Bolsa que se adapta ao carrinho do bebé e permite ter as nossas coisas sempre à mão, sem ter de andar com mais uma carteira atrás.












3. Uma colher que permite colocar a papa ou a sopa e evita desperdícios e salpicos.
(existe à venda no El Corte Inglês e no Ebay)

4. Um adaptador para a sanita para os mais pequenos que andam nos treinos para largar a fralda.



 6. Um banco ampulheta, para quando temos de pôr a pensar na vida.
 7. Um adaptador para o chuveiro, para os crescidos poderem tomar banho sozinhos.


8. Uma mesa de actividades para viagens, que se adapta à cadeirinha, para poderem ir entretidos.

9. Uma chucha que alivia as dores dos dentes, porque se pode colocar no frigorífico. 

10. O "woombie" parece ser uma maneira natural e segura de aconchegar e acalmar o bebé, simulando o útero materno.
 11. Uma tetina que se adapta a qualquer garrafa e torna dispensável aquela tarefa de carregar com 1001 biberões.

 12. Um adaptador para o carrinho ou ovo e que permite colocar o biberon, para o bebé conseguir beber sozinho, sem entornar e o deitar para o chão.

13. Uma chupeta que mede a temperatura. 


 14. Um berço que se adapta à cama dos pais e facilita a amamentação, deixando o bebé a dormir de forma segura.

15. Uma chupeta que se fecha automaticamente assim que cai no chão.













Retirado do blog Café, Canela & Chocolate

Beijinhos e pontapés,
Carla Salgado


domingo, 6 de julho de 2014

Nono mês de gravidez.

Olá, 
já entrei nas 36 semanas, ou seja, o nono mês de gravidez. O parto é iminente e isso sente-se mais do que nunca nesta fase. Começa-se a sentir dores lombares e os movimentos ficam mais limitados e difíceis. O bebé está mais para baixo e os ligamentos na bacia estão extremamente elásticos. Além dos sinais físicos existe também uma alteração no humor, ficar mais calma e concentrada, ou então desenvolver um estado de ansiedade que desperta o forte desejo de preparar tudo. 
Neste período poderá ocorrer o desprendimento do tampão mucoso ou a perda de liquido amniótico antes de começarem as contracções de parto. É uma boa altura para conversar com o bebé, o contacto e a união trará mais confiança no caminho conjunto ao parto que está prestes a chegar.

36º a 40º semana
Nestas últimas semanas o espaço que a criança tem ficou mais pequeno e assim ele vai mexer-se menos. O bebé dispõe agora de uma consciência nítida, graças ao aumento intenso da actividade cerebral e a sua capacidade de visão melhora progressivamente. Os seus órgãos estão totalmente formados, o sistema imunológico está suficientemente forte para poder protegê-lo após o parto e os pulmões estão prontos para a sua primeira respiração. Uma criança totalmente amadurecida tem um comprimento médio de 51 cm e pesa 3,300 gramas.

Agora, é só esperar que o Francisco se sinta pronto para se juntar a nós, estamos todos à tua espera!



Beijinhos e pontapés,
Carla Salgado

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Significado das cores das roupas de bebé!

Olá,
hoje resolvi falar das cores das roupinhas dos bebés, penso que todas as grávidas ouvem as mães falarem dos significados das cores, e que aquela dá sorte, aquela é boa para tal coisa. Principalmente as nossas avós, que passam eternidades a falarem-nos sobre as coisas que devemos fazer quando eles nascem. Hoje dediquei-me às roupas. Confesso que também ligo muito a esses significados, mesmo quando é comigo e me dizem que devo usar uma determinada cor. Na minha mala tenho um fato quase de todas as cores que vou mencionar.

Amarelo - traz sorte, riqueza e prosperidade ao recém-nascido. 

Branco - representa pureza, paz, leveza e não pode faltar na mala da maternidade.

Vermelho - simboliza protecção, saúde, felicidade. É a cor mais usada para a roupinha de saída da maternidade.

Verde - esperança, serenidade e saúde.

Azul - representa tranquilidade e equilíbrio.

Rosa - amor, carinho e felicidade.

Espero que gostem e se souberem de mais alguma cor que eu não tenha falado deixem comentário.

Beijinhos e pontapés,
Carla Salgado

quinta-feira, 3 de julho de 2014

10 regras importantes para visitar um recém-nascido na maternidade ou em casa!

Olá, 
está quase a chegar o Francisco, e então resolvi neste post falar sobre dez coisas importantes que se deve ter em conta quando se vai visitar um recém nascido, tanto na maternidade como em casa. Tudo o que tenho escrito aqui são coisas que me mandam para ler, e até mesmo artigos sobre bebés e grávidas que encontro. Escrevo, essencialmente as coisas com as quais concordo, e acho importante saberem...

1. "Evitem visitas no mesmo dia que o bebé nasceu."
Dependendo das horas de parto, o primeiro dia é sempre exaustivo.

2. "Nunca visitar no período da noite."
É o mais fácil para muitos, principalmente para quem trabalha, mas um recém-nascido muda completamente a rotina e até a mãe se habituar demora.

3. "Nunca pedir para pegar no bebé."
À excepção se ele estiver bem acordado e com autorização da mãe. Pedir para acordar o bebé NUNCA.

4. "Fotos do bebé."
Devem perguntar sempre primeiro à mãe, se ela permitir nunca utilizar o flash.

5. "Visita rápida."
As mães aproveitam o sono dos bebés para fazerem outras coisas.

6. "Hora da mamada: deixem a mãe e o bebé sozinhos."
É um momento de muita intimidade nos primeiros dias, e existe um enorme receio por parte da mãe, se tudo vai correr bem. Por isso, deixem esse momento intimo apenas para eles.

7. "Levar crianças?"
É sempre bom perguntar primeiro à mãe. É fundamental termos a certeza que as crianças não possuem qualquer tipo de vírus para não prejudicar o bebé. Situações perfeitamente normais nos primeiros dias de vida.

8. "A mãe está muito sensível nos primeiros dias após o nascimento."
Não façam qualquer tipo de comparações, e falar sobre pesos ideais, partos ideais. Somos todos diferentes.

9. "Lembranças."
Fica sempre bem a quem vai visitar um recém nascido.

10. "Cheiros."
NUNCA chegar com um perfume muito forte ou cheiro de cigarro.

Existem muitas outras coisas a terem em conta nestes primeiros dias de vida, referi apenas aqueles que acho importante ter em atenção.
Espero que gostem.

Beijinhos e pontapés
Carla Salgado

terça-feira, 1 de julho de 2014

Por ti...

Inúmeras são as palavras que já escrevi sobre ti, inúmeros são os momentos que partilhamos e os actos feitos por ti. O tempo passa a correr, sempre tentei nunca deixar nada por te dizer. Já passamos por muita coisa, crescemos juntos e construímos um mundo completamente obstante àquele que queriam que fosse construído. Tudo o que fiz por ti, faria novamente, não me arrependo de nada, nada mesmo. Contigo aprendi a amar e a valorizar verdadeiramente a união de duas pessoas. Ensinaste-me a ser eu, encontrei-me depois de te encontrar. Não trocaria por nada deste mundo tudo aquilo que tenho contigo, desde 2007, os pequenos passos que fomos dando, as grandes conquistas que fomos fazendo. Costumo dizer que fizemos tudo da maneira certa, no tempo certo, e a cada dia que passo convenço-me ainda mais disso. Namoramos, casamos, e agora estamos à espera daquilo que de melhor há na vida. 
Hoje, estamos longe, e as nossas atitudes são a maior prova de que o nosso amor venceu, e vencerá sempre qualquer barreira. Lutas por ti, por mim, por nós para que nada seja imperfeito. Sempre que as coisas correm mal lutas mais ainda para que tudo fique bem. Nunca desistes de nada. Não imaginas o tamanho do orgulho que eu tenho por ti. Morro de saudades tuas, e só Deus sabe o que me custa todos os dias acordar e não te ver do meu lado, ao deitar não te sentir, e viver apenas de mensagens e telefonemas. Sinto-te sempre presente, e eu sei que tentas que nunca me fuja o sorriso, sei a quantidade de vezes que tens vontade de largar tudo e vires dar-me um abraço. A nossa luta é diferente, apesar de unida... 
Preciso de ti, e mais ainda agora nesta fase. Custa muito aos dois, e muitas vezes não quero sequer imaginar o nascimento do nosso filho contigo longe... 
Está quase a acabar, e podes ter a certeza que nunca, mas mesmo nunca mais estarei longe de ti, nós não estaremos longe de ti. 
Como diria à uns anos atrás, és o príncipe dos meus sonhos.

És o eterno amor da minha vida.
Amo-te eternamente.