segunda-feira, 29 de abril de 2013

Une histoire de l'enfance

As redes sociais por vezes fazem-nos descobrir pessoas às quais nós pensamos estarem demasiado longe para não podermos contactar! Penso nisso várias vezes. Conhecemos centenas de pessoas, muitas marcam, muitas simplesmente passam sem deixar qualquer tipo de significado!
Os que nos marcam, os que nos fazem sorrir, são os nossos primeiros amigos, aquelas amizades que construímos na primária, no recreio da escola, onde temos a nossa primeira amiga, o primeiro namorado, a primeira "paixão", as primeiras brigas, as primeiras impressões, e são impressões que marcam verdadeiramente e ficam. E foi isso que me aconteceu...
Ela era uma menina como tantas outras, simpática, sorridente, divertida, meiguinha, super querida, e lembro-me, apesar dos meus seis anos que sempre nos demos bem, nunca foi uma amizade com turbulência, sempre brincávamos juntas no intervalo... Foram simples quatro anos, gostaria de descrever alguns momentos, mas confesso que não me lembro totalmente de tudo, lembro-me de a ouvir cantar várias uma música, à qual não quero dizer o nome porque tenho vergonha, e lembro-me de brincarmos, a correr para trás da escola. Aquela escola amarela que marcou a infância de muitas crianças.
Como disse, foram simples quatro anos. E no fim desse percurso, ela não foi para o ciclo conosco... Lembro-me muita bem de me sentir triste por nos termos separado todos, porque muitos mudaram de escola, e ela, ela foi viver para França, onde permanece até hoje.
E num dos dias em que vagueava pelo facebook, em meados de Março / Abril de 2011, recebi uma mensagem, desconhecia por completo a rapariga, e mesmo pelas fotografias não consegui perceber quem era, até que ela me diz o verdadeiro nome, onde morava, a escola que andava, e que se lembrava de mim. Fiquei super super super contente. É tão bom encontrar alguém que não vemos à tanto tempo, principalmente pessoas que fizeram parte da nossa infância, atrevo-me a dizer que fez parte do meu primeiro grupo de amigas.
Hoje, por ironia do destino, vim viver para França, e ela aqui está, para me dar apoio e me ajudar, como fez à mais de 15 anos atrás. Acho que começo a acreditar no destino. Continua a ser a pessoa simpática, sorridente, divertida, meiguinha e querida que conheci na primária.


J’espère que tu as compris. Je t'adore bien, et tu est très mignon *

Beijinhos / Bisou
Carla Salgado

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Be free!

Todos sonhamos ser alguém um dia. Todos passamos por aquela fase em que temos várias duvidas sobre aquilo que somos, e aquilo que queremos. Pode até demorar anos até a certeza chegar até nós, podemos até mesmo nascer e saber aquilo que queremos definitivamente. Em criança dizemos que queremos ser médicas, cabeleireiras, modelos, na adolescência temos ideia fixa porque apaixonamo-nos por alguma disciplina e é isso que seremos. Na idade mais adulta, quando estamos prestes a realizar aquilo que idealizamos denotamo-nos que não era bem isso que queriamos ser. E surge o arrependimento, a falta de vontade e a deceção.
Sinceramente penso que nunca tive a certeza daquilo que quis ser verdadeiramente, desde os meus 12 anos que sonhei tirar Psicologia na universidade, mas nunca me imaginei a exercer em profissão, e por falta de meios, esse sonho não andou para a frente. Sempre gostei de dança, desde sempre, mas devido à minha vergonha nunca me inscrevi em nenhum grupo nem em nenhuma escola... Sempre gostei de teatro, e até cheguei a fazer aos 10 anos, mas depois meti na cabeça que não tinha jeito nenhum para a coisa e mais uma vez deixei passar. E hoje, ambas as coisas voltaram até mim, teatro e dança, deram-me a oportunidade de fazer um atlier cá em França e prometi a mim mesma que iria agarrar esta oportunidade com unhas e dentes, porque se um dia sonhei com isso, porque não realizar o sonho passados estes anos todos?
Nunca é tarde para sermos alguém, nunca é tarde para sermos o que queremos!

E vocês? O que sonham ou sonhavam ser?



Beijinhos,
Carla Salgado

terça-feira, 23 de abril de 2013

Amar sem ser amado...

Ainda lhe custava olhar para ele... Depois de todo o sofrimento que ele lhe causara ela não o conseguia esquecer, e os caminhos que por muito longinquos estivessem, cruzava-se a cada passo que davam. Chegara a ser bizarro. E ela sofrera. De todas as vezes que o vira de todas as vezes que se lembrara dele e dos momentos que proporcionaram um ao outro sentia-se vazia. No fundo, recordar fazia-lhe bem, mas não o bem suficiente para que se sentisse feliz. Porque algo estava a faltar. Algo faltava para lhe preencher o coração. E esse algo era ele. E sempre que ela pensara no quão fora magoada por ele, chorava, chorava de dor, por tudo aquilo que teve de passar, chorava de saudade, porque apesar de tudo o que passara, ele fazia-lhe falta. Era a ele que ela amava...
Foram traições, foram agressões verbais, foi um desgaste fisico e psicológico de tal forma intenso que ela sentia-se completamente só e vazia. E pensara, se valeria a pena passar por todo aquele sofrimento sem ele, o mesmo sofrimento que passara com ele... Valeria a pena sofrer? Pensara em acabar com a vida várias vezes, porque ela sentia que se ele não voltasse, ela deixaria de existir...

E no dia da sua morte, uma carta foi encontrada:
"Conheci-te, apaixonei-me, amei-te, deixei-te ir e sofri, tudo por ti. Só existi para te amar, fui feliz contigo, não posso negar, e mesmo depois de todo o sofrimento pelo qual me fizeste passar, continuei a amar-te. E recordei-te todos os dias após deixares-me, porque só isso me fazia sentir viva. E agora, agora que não estás mais comigo, vou morrer. Mas irei morrer com a esperança que um dia saibas o quão perdeste em teres-me feito sofrer, em teres destruido o amor que sentiamos um pelo outro! Mas, a minha maior esperança, é encontrar-te um dia. Quero que sejas feliz sem mim. Eu perdoo-te. Amo-te."



Sejam felizes

Beijinhos,
Carla Salgado

domingo, 21 de abril de 2013

Um pedido de desculpa!

Por vezes, numa fracção de segundos, são ditas palavras mal interpretadas que levam a grandes mal entendidos. E peço desculpa por isso.
Quando criamos laços de amizades, levamos sempre junto o receio de um dia perder, perder a pessoa que está do nosso lado, nos apoia e acarinha. De diferentes formas, é claro, surgem amizades, e muitas delas crescem de forma tão sem intuição que num ápice podemos perdê-la. É a lei da vida, e não mudará.
Não me vou esquecer que sorri bastante contigo, que marcaste-me só com a tua presença. Não me vou esquecer das coisas que me dizias para me ofender, e dos elogios mal dados, porque no fundo eu sei que até gostavas de mim (ihih). E apesar de toda a gente interpretar isto como um nascer de uma paixão, eu digo que é apenas uma amizade, que cresceu do nada, mas que se tornou muito para mim.


Desculpa!

Beijinhos,
Carla Salgado

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Notre Dame - Paris

Hoje, a Free Compétence deslocou-se à cidade de Paris para uma visita de estudo. Bem, seria uma visita de estudo se fossemos visitar alguma coisa, o que não aconteceu pois perdemos mais tempo a passear, e a encontrar as ruas certas para chegar ao destino. Mas decidi, mesmo assim, partilhar algumas fotos deste dia, algumas estão também no meu facebook (AQUI).
Espero que gostem 




























Provavelmente não estão por ordem!

Beijinhos
Carla Salgado

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Dias cinzentos

Será que um dia serei feliz ? e encontre alguem que de mais, 
do que eu dou nas relações e não ligue a bens materiais 
alguem que solte um sorriso ao ouvir uma simples batida 
e que saiba que seremos felizes com coisas simples na vida 

tou farto de viver ilusões que acabam com discussões 
farto de viver relações que acabam sem relações 
algo que parecia uma vida n chega a fase de rotina 
e eu tou cansado tenho que fazer algo que me motiva

porque so eu sei o que me move por dentro,
a distancia traz saudade e alguem que a sopre com o vento 
ela diz que amar n chega desculpa conveniente 
pq amar n chega quando n se ama o suficiente 

N vou implorar pa ficares cmg, queres que eu te peça só ?
as relações moldanse ate se tornarem numa peça só 
CRESCE , n és mulher só tens o formato de uma 
pq n se nasce mulher tu tens que tornarte numa 

n me digas que te sufoco se nd a mim demonstras 
n me importa por quem me trocas se n for de mim que gostas
a minha insegurança tu é que criaste toute a mostrar o que sinto
pensas que darme segurança é só apertar o cinto

desculpa pelas discussoes disse que n voltavam a acontecer 
tive medo que acontecesse algo que voltou a acontecer 
e parteme o coraçao ate chego a endoidecer 
e n consigo dormir quando chega ao anoitecer

n me esqueço do que disseste do esforço que n fizeste 
n mereço o que tu fizeste n esqueceste pk n quiseste
dei o beneficio da duvida pa uma alegria de momento 
viate como a unica aberta para os meus dias cinzentos 

desperdiçaste a oportunidade e fizeste a mema merda 
a pensar pra ti mesma quem seria a pessoa certa 
so a morte é certa, faz-te esperta ao ouvir-me 
nao queiras encontrar uma pessoa certa aos 20

e se eu sou a pessoa errada o instinto é mais intuitivo
pq o fruto proibido é sempre o mais apetecido
n faz sentido a indecisao fica se sujeito a fofocas
bazas com um voltas com outro n tens respeito por ti propria ?

Tanto lutaste que parecias estar a ganhar ao me ter 
hoje em dia , tás a ganhar em me perder 
por isso respeita o meu espaço se eu quiser ficar fodido
n quero estar com alguem que n quer estar comigo...

sei que vou andar perdido, e eu já n vejo népia 
se ontem era colorido, hoje já só vejo sépia
vaime custar podes crer mas recordar é viver 
e eu acho que só te vais lembrar no dia em que eu te esquecer 

n prevejo um futuro escuro, eu desejo tudo 
tu olhas e ves o player eu olho e vejo o hugo 
o verde dos meus olhos fica denso a cada atitude
pensamentos aleatorios mudam a cada minuto 

e o amor morre numa altura que ja ninguem morre de amor 
contigo eu nunca fui player nem tentei ser domador
o que eu sinto é duma cor e tu és mais forte com a dor 
deves ter o coraçao na cona, tu so fodes o amor 

eu tento darte motivos para tu ficares cmg 
tu so procuras motivos para n ficar cmg 
segue o teu coraçao se a cabeça andar indecisa
mesmo que toda a gente te diga para ficares sozinha 

opinioes sao de borla toda a gente as dá na hora 
é sempre mais facil falar para quem esta de fora 
mas so quem vive e sente sabe a 100 por cento a dor da 
agonia de deixar partir alguem de quem se adora 

ambos sabemos que foi bom e que n é a nossa hora 
ainda nem 1 mes passou, e olha pra nos agora 
so queria ter 1 desejo da lampada de Aladin ,
que n amasses mais o orgulho do que me amas a mim 

se o mundo acabasse ficavamos bem tchill num hotel 
eu tu e um milka oreo a fazer amor até subir ao céu
mas n passou duma ilusão que n se tarda em revelar
algo que mal começou e só se fala em acabar 

espero que o dia em que tu souberes o que tu queres pra ti ,
n seja o dia que eu ja saiba o que eu não quero pra mim
mas hoje eu querote a ti eu aqueço o inverno por ti 
eu apago o sol com um cachecol e eu enfrento o inferno por ti 

sei que se apronto ralhas enrola-me num conto e talhas 
isto n é um conto de fadas isto é um conto de falhas...
porque errar é humano e posso parecer doido varrido
mas dava um ano da minha vida , por mais uma noite ctg....

n sei se sentes a minha falta e se n te custa um só dia 
horas passadas num colchão sem ver a luz do dia 
mas canseime de indecisoes e se nem um postal via 
so me resta relembrar a sós com a nostalgia...

terça-feira, 16 de abril de 2013

Sentimento borboleta

(...)
Ela encatara-se com o seu olhar, no primeiro instante que o vira... Um turbilhão de pensamentos vaguearam pela sua cabeça, seria magia, seria paixão, seria amor... Sentira borboletas sempre que o via aproximar-se, e sempre que o olhara nos olhos sentia uma explosão imensa no seu coração. As borboletas do amor. Ironicamente o unico ser vivo que as mulheres sentem realmente prazer ao senti-lo dentro delas. No fundo, o único que as faz sonhar, e lhes dá um outro tipo de prazer. 
Esse olhar, era o que ela mais temia, porque quanto mais ela o olhara nos olhos, mais a sensação estranha dentro dela surgia... Contudo, esse pequeno sentimento fazia a sentir feliz, sabia que não era correspondia, sabia que não passara daquilo, do momento, mas isso fazia-a sentir especial, o facto de sentir aquelas borboletas já era magia suficiente, já a fazia sonhar durante toda a noite, e acordar com um sorriso nos lábios.
E todos os dias será assim, até o deixar de ver definitivamente, até os caminhos se desencontrarem.
E ela, ficará na expectativa, e com esperança, que um dia ele também sinta as borboletas...


Sejam felizes

Beijinhos,
Carla Salgado

sábado, 13 de abril de 2013

Amor proibido (?)

Numa fracção de segundo os seus olhares trocaram-se. Ambos distantes daquele mundo completamente ao contrário. Tinham caminhos completamente distintos, vinham de locais diferentes, mas o certo é que se conhecerem. No fundo nunca irão saber se foi o destino que os juntou ali, naquele local, mas a verdade é que ninguém pode contrariar o destino não é verdade? 
Demorou até trocarem duas palavras, mas a partir desse momento, algo mais do que um simples olhar nasceu, amor? Não, amor não, amor é um sentimento muito forte para surgir do nada, e ambos sabem que não chega a tanto, será que sabem? As conversas deram lugar às brincadeiras, aquele tipo de brincadeiras que duas pessoas que se sentem completamente atraidas as fazem, como passar um pelo outro e deixar ser uma marca. Tudo parece ótimo no momento em que partilham o mesmo espaço, o mesmo tempo, a mesma história. Mas a verdade é que se afastaram, será que para não se magoarem ou não magoarem pessoas próximas? Ou então, será que não passou de uma atracção do momento? Pois, nunca irão saber, porque o sentimento que partilham, é um sentimento completamente proibido.


Tenho a certeza que não se esqueceram um do outro, nem que seja pelos pequenos momentos em que trocaram os olhares...


Sejam felizes

Beijinhos,
Carla Salgado

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Desabafo #5

Realmente não entendo, uma pessoa normalmente muda para melhor certo? Pois é o que toda a gente pensa, mas não é assim. O certo é ficarmos calados e não arranjarmos problemas, mas, será que temos mesmo de sobrecarregar a nossa cabeça com coisas e pessoas insignificantes? 
Sabem aquela vontade de explodir e berrar com toda a gente e bater em toda a gente? Juro que se pudesse, mas não posso... No fundo não posso fazer nada porque há muita coisa no meio que me prende e não permite ser quem verdadeiramente sou... As saudades também não ajudam, e por vezes deparo-me com situações em que fico com o sentimento de dejá vu, e é horrivel, porque não são coisas assim tão boas.
Desde que cá cheguei há coisas que me irritam, claro, porque não estou no meu país, e as pessoas que vejo na rua não são as mesmas que eu via todos os dias, mas, o que me irrita profundamente é falarem outras linguas para eu não perceber a conversa, deixa-me com a sensação que estão a falar de mim e eu não sei... Nunca vos aconteceu?

I need disappear!




segunda-feira, 8 de abril de 2013

*


Confesso que gosto muito mesmo deste estilo, não mudava nada e usaria sem dúvida, e vocês?

sábado, 6 de abril de 2013

Sonetos

Era uma vez...

Foi naquela tarde de Primavera, que o cheiro das flores lhe despertaram o mais belo dos sonetos. Como fazia todas as tardes, depois das aulas, saía de casa com o seu iPod, phones nos ouvidos e lá ia ela, passear pelos campos, sentir o aroma daquelas lindas flores, e sonhar... A música transmitia uma paz enorme dentro dela, e a junção dessa paz interior com o cheiro daquelas flores deixavam-na como que numa nostalgia de tal tamanho que nada mais no mundo parecia existir. No fundo ela sabia, que aquelas tardes lhe faziam feliz. Imensas pessoas passavam por ela, a caminho da casa e da escola e admiravam-na pelo seu enorme sorriso, e comentavam: "Aquela menina é tão feliz, está sempre a sorrir!". Sempre fora a menina exemplo, chegava a horas a tudo, era excelente aluna, amiga, filha... Mas algo lhe faltava, ela olhava para o lado e sabia que algo parecia vazio, ela precisava de amor. Ela precisava daquilo que via nas flores e ouvia na música mas que no fundo não tinha, os sonetos de amor. Ela sabia que tempo estava do lado dela, tudo poderia acontecer, no caminho de casa para escola... Muitas vezes se sentava junto das flores, fechava os olhos, e imaginava que apareceria ali, naquele mesmo lugar aquele que seria o amor da vida dela, que lhe beijara a mão, a olhara nos olhos e se apaixonavam, porque era assim que ela imaginava o amor, no calafrio de um olhar e num simples toque. Era assim que duas pessoas se apaixonavam, era assim que contavam os sonetos que lia, e era assim que ela sentia. Era isso que ela queria.
Na altura do Verão, em que ela se deslocava para terras litorais para passar férias com os pais, sentia-se sempre triste. Olhava o mar pela janela e sentia falta daquilo que faz parte da vida dela o ano todo, as flores. Só lhe restara sair de amanha, phones nos ouvidos e passear na praia, mas sabia que não era a mesma coisa, então sentia-se infeliz. Num desses dias quentes de Verão, ela decidiu não ir para casa cedo, e sentar-te na areia quente da praia a contemplar o pôr-do-sol. Rendeu-se por completo. Esqueceu de imediato as flores dos seus campos, o cheiro que a presenciava durante todo o ano e ficou ali, a observar o maravilhoso sol, e a sentir o vento do mar na sua cara. Até que, sentiu alguém chegar perto de si. Era ele. Olharam-se durante vários minutos, perante aquele maravilhoso pôr-do-sol. Ele deu-lhe a mão, ajudou-a a levantar-se da areia e beijou-a na face. E apaixonaram-se, tal como conta os sonetos, tal como são as verdadeiras histórias de amor. 
O lugar, não era o mesmo que ela imaginava, era melhor. Por instantes passou a gostar mais do calor da praia, do que a paz do campo. Ela sabia que o tempo dela tinha chegado, e que agora sim, poderia ser tudo aquilo que era, mas, completa.


Porque não existe hora, nem local exato para o amor, ele surge, do nada... Pode surgir das ondas frias do mar, ou de um simples cheiro de uma flor.

E foram felizes, para sempre...

Sejam felizes

Beijinhos,
Carla Salgado

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Conjugado no passado

Ela estava frágil. E num daqueles dias cinzentos precisara mais do que nunca do seu abraço, do seu conforto, do carinho do seu olhar, mas sobretudo do seu amor... Mas não encontrara... Já se passaram alguns dias e ela sentia-se assim, vazia, como se nada do que estivesse à sua volta fizesse sentido. E ela chorou. Ela sentiu que a vida lhe passara pelas mãos num ápice. Num dos dias frios e cinzentos do mês de Dezembro ela sentou-se no parapeito da janela observando a rua, e ao ver passar um casal apaixonado lembrou-se do quão feliz tinha sido no passado, do quão liberta e espontânea era a sua personalidade. Era. Tudo conjugado no passado, porque era lá que ela habitava, ela prendeu-se a algo que sabia que já não existia, mas que era a unica forma de a fazer sentir viva... Passaram meses, e ela permanecia com ele no coração, continuava a sentar-se todos os dias no parapeito da janela na esperança de encontrar o amor, de o encontrar. Só lhe restava a esperança de um dia o voltar a ver, de olhar nos seus olhos e dizer o quão ainda o amava, o quão feliz fora e o quão importante ele foi, é, e será sempre na vida dela.
Porque as melhores histórias de amor nunca têm um final feliz. Simplesmente não acabam, e podem mesmo viver no coração.


Ela sabe que um dia o encontrará, ela sabe que um dia ele virá ter com ela e lhe dirá que nunca a esqueceu, irá realizar o seu sonho de casar com o homem que verdadeiramente ama... E serão felizes. Para sempre? Não, enquanto o tempo estiver do lado deles.

Sejam felizes

Beijinhos,
Carla Salgado

quinta-feira, 4 de abril de 2013

1 mês depois

Tal como o titulo diz, um mês já passou. É verdade parece que foi ontem que aqui cheguei e me deparei com o mundo diferente ao qual estava habituada a viver... Para trás ficaram os meus, no coração só há espaço para a saudade, mas felizmente sei que tudo melhorará a partir de agora.
Mas quero sobretudo contar-vos as coisas que cá se passam, não vou falar da minha vida pessoal, ou seja dentro de casa porque isso implicaria falar de outras pessoas e não tenho o direito de expor a vida de ninguém, mas posso dizer que está tudo a correr bem e fui muito bem acolhida (não esperava outra coisa).
Bom, o que realmente importa, comecei na sexta-feira passadas as minhas aulas para aprender Francês, no primeiro dia deparei-me com duas meninas portuguesas, o que me deixou bastante feliz pois já teria com quem falar, penso que a amizade cresceu nesse dia, pois desde então temos estado sempre juntas lá na escola. Para primeiro dia, e apesar de estar super nervosa correu bastante bem. Na Terça, regressei às aulas e fiz uma amizade nova, com uma menina Árabe de seu nome Nora, só tenho a dizer que é super super fofinha e criei desde logo uma empatia tão grande que me deixou bastante feliz. É uma menina sorridente mas com um olhar triste, o que me deixa a pensar, será que as histórias dos maridos árabes baterem nas mulheres é mesmo verdade? Sim, ela tem 21 anos como eu e já é casada, super natural na religião deles, mas receio que algo se passe por trás daquele sorriso. Também existe um rapaz que é Português ao incio não gostei dele pois foi super arrogante, mas agora até nos damos bem, nada de abusos hã? Ihih
Tudo está a correr bem, felizmente, e espero que assim seja daqui para a frente, que a felicidade faça parte dos meus dias.

Sejam todos felizes, e obrigada por me seguirem.

Beijinhos,
Carla Salgado

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Uma carta

Hoje decidi partilhar com vocês algo que escreveram para mim, algo que me deixou muito magoada e emocionada também. No fundo, o que é verdadeiro permanece sempre não é assim? 
Espero que gostem tanto quanto eu gostei!

"Bem, estou a escrever esta carta, em primeiro porque és chata como uma burra e já tou farta de te ouvir a dizer que queres  que te escreva uma carta e em segundo porque eu não estou em paz comigo mesma. E não vou estar até me dizeres que me perdoaste e que os erros emendam-se e as relações recuperam-se. Martirizo-me todos os dias pelo que aconteceu mas no fundo tudo acontece como uma razão de ser.
Eu noto que as coisas entre nós ainda estão com um clima “estranho” mas apesar de tudo as coisas estão diferentes. Falamsos muitas mais vezes, quer dizer, todos os dias, e em tanto anos de amizade que temos isso nunca aconteceu. Por um lado foi mau, mas por outro (falo por mim) serviu para perceber o quanto és importante para mim e o quanto sem ti a minha vida fica vazia. Podia ficar rica, que dinheiro nenhum deste mundo iria substituir a falta que me fazes e o quanto me completas. Preocupo-me contigo, todas as horas penso em ti e desde que aquilo aconteceu que todos os dias recordo os momentos que passamos juntas, as gargalhadas, as lágrimas, os lanches, as festas, os almoços, o ginásio, os jantares de anos, as gomas, as aulas, as aulas de física, os saraus, os abraços que te dava, as tuas repreensões por eu ser cega para deuses gregos, a rampa, o olhar, a nossa turma de 9º ano, os passeios de turma, as idas ao cinema como comida na mochila. Tudo isso que passamos e que me faz imensa falta. Sinto falta dos nossos dramas de namoro, dos nossos desabafos, das nossas criticas ás raparigas da nossa turma, das confusões que haviam, da união que criávamos nos momentos importantes e difíceis. Tudo isso foi importante e tudo isso ficou gravado nas vidas e no coração de todas nós. Foram os melhores anos da nossa vida mas que nunca mais voltam. Sinto falta de ser adolescente, de te ouvir a falar e a desesperar por causa do Fábio e do quanto o amavas e do quanto te custava estar separada dele. Quer dizer, quando vós tavas separados, até a mim me fazia confusão ver-te a passar por ele e nem sequer vos olhavas. Eu sei o quanto isso te custava. O quanto sofrias. E eu estava lá. Sempre estive. Do teu lado, não só para te dar as prendas que mais querias e desejavas, mas para te segurar, para nunca te deixar ir abaixo, e quando ias, eu ia-te buscar. Nunca te larguei. Fossem bons ou maus os momentos, tu nunca me deixaste, nem eu a ti e por isso, desculpa, Desculpa pelas vezes em que te falhei, em que não estive lá quando precisaste, em que não te abracei quando precisavas de força ou de ser aconchegada e apoiada. Eu quero puder voltar a chamar-te de melhor amiga sem pensar que estás magoada comigo ou que eu nunca mais vou ter a importância que antes tinha para ti. Pensar em tudo isso dói. E só Deus sabe o quanto eu quero remediar as coisas. Quero acima de tudo, puder ser para ti aquilo que precisas e de que nunca vais ter falta. Quero voltar a ser o “eu” que era contigo sem ter receio. A vida ensina-nos muita coisa. Eu já aprendi a minha lição.
Quero ver-te feliz, com tudo aquilo com que sonhas. Quero ver-te a construir uma vida, a casar, ter filhos, quero vê-los a serem baptizados e a crescerem, namorarem, casarem e quero ver-te envelhecer. Porque se tudo isso acontecer, eu vou ter a certeza que estive sempre ao teu lado e que a nossa amizade foi para a vida, nada se perdeu, e que serás daquelas amizades que levarei no meu coração mesmo quando morrer. Quero puder dizer um dia aos meus filhos que conheci uma pessoa que me fez ver que existem amizades que são para a vida, e que quando são verdadeiras, nunca acabam, duram para todo o sempre. Estejamos onde estivermos. Always and Forever."



Friendship are forever 

Beijinhos, 
Carla Salgado

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sentimento de revolta parte I

Perdoem-me por começar assim de modo tão inconveniente, mas realmente há dias em que me apetece dirigir-me às pessoas e dizer isto, mesmo desta forma. Mas porque carga de água é que as pessoas criticam-se uns aos outros? Porque é que não podemos ver ninguém felizes de possuimos logo a capacidade de destruir seja o que for? Porque quando alguém inicia algo de que realmente gosta álguem por trás de tudo tenta destruir com míseras palavras provocadoras? Incluo-me neste circulo de invejosos, porque sei que no fim deste post alguém irá dizer: tens a mania que és perfeita. Não meus caros, não sou perfeita nem tão perto disso estou, muitas vezes senti inveja de alguém sem motivo, como já desejei que fossem tão infelizes como eu outrora me sentia. Acontece a qualquer pessoa. Ninguém está imune a qualquer tipo de sentimento, principalmente estes, que nos deixam numa revolta.
E tudo isto porquê? Por criar uma página de facebook para divulgar o meu blog? Por gostar assim tanto de me exprimir em palavras e mostrar a outras pessoas? Isso, não faz de mim outra pessoa, não me faz querer ser mais do que ninguém, como qualquer pessoa normal, divulgo aquilo que faço na esperança que alguém totalmente inteligente faça criticas construtivas sobre aquilo que digo, ou simplesmente diga que goste ou não goste. Não divulgo na esperança de ser alguém através disto. O meu blog é de certa forma a minha vida, um livro, no qual me exprimo de forma transparente, e só lê quem realmente sente necissade disso.
Espero, contudo, que entendam que prefiro ser seguida por quem realmente se interessa por mim e não viver de aparências, porque quem me conhece sabe bem que sou assim.


E a todos os que gostam de mim, beijo no 
Aos que não gostam ...

Beijinhos, 
Carla Salgado